Evacuações no Sudão continuam, mas missionários decidem permanecer

“A decisão de ficar ou partir é uma questão de oração”, disse uma ex-correspondente internacional na África.

Fonte: Guiame, com informações do Premier Christian NewsAtualizado: quarta-feira, 26 de abril de 2023 às 17:15
Cidadãos sudaneses deixam o país por causa dos conflitos. (Foto: Captura de tela/YouTube Estadão)
Cidadãos sudaneses deixam o país por causa dos conflitos. (Foto: Captura de tela/YouTube Estadão)

Em meio aos conflitos que ocorrem no Sudão entre o Exército e um grupo de paramilitares, muitas pessoas estão fugindo do país.

De acordo com o Premier Christian News, a população assustada aproveitou um frágil cessar-fogo para proteger suas vidas. Nações ocidentais, agências de ajuda e trabalhadores humanitários estão ajudando nesse processo. 

Aviões da RAF enviados de Chipre resgataram cerca de 4 mil portadores de passaportes britânicos que estavam retidos após o início dos intensos combates entre os dois lados no país do leste africano.

“A situação é grave e tivemos uma trégua muito difícil”, disse Caroline Duffield, uma pesquisadora de assuntos africanos da Portas Abertas ao Premier. Ela explica que houve apenas um tempo de 72 horas para que os governos ocidentais se mobilizassem para retirar as pessoas.

“Missionários decidem ficar no Sudão’

Apesar dos esforços militares liderados pela Itália, usando aviões do Djibuti para evacuação de seus cidadãos, nem todos querem deixar o país.

Muitos missionários de ONGs italianas optaram por ficar no Sudão: “Estamos preocupados com o conflito e o efeito que isso terá na população civil”, disse Stephanie Draper, diretora executiva da Bond, que representa 400 organizações globais de combate à pobreza.

Ela compartilha que algumas de suas agências estão permanecendo e algumas estão saindo dependendo de seu trabalho, como o International Medical Corps, que pretende continuar sua missão.

“A decisão de ficar ou partir é uma questão de oração e também de esperança”, concluiu a radialista Caroline Duffield, que é ex-correspondente internacional na África.

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