Filha é queimada pelo pai muçulmano após aceitar Jesus em Uganda

Naasike Maliyati aceitou Jesus em uma cruzada evangelística no país.

Fonte: Guiame, com informações de Morning Star NewsAtualizado: sexta-feira, 2 de agosto de 2024 às 14:54
Imagem ilustrativa. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)
Imagem ilustrativa. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

Na última semana, um muçulmano no leste de Uganda queimou a filha de 19 anos com uma chapinha após descobrir que ela aceitou Jesus.

O incidente ocorreu no dia 21 de julho em Nampologoma, distrito de Butaleja. A jovem Naasike Maliyati participou de uma cruzada evangelística com uma amiga durante uma visita à avó no dia 15 de julho.

“Quando eles chamaram as pessoas para entregar suas vidas a Cristo, eu também fui e orei para receber Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador”, disse Maliyati ao Morning Star News.

E continuou: “Quando voltei para casa, contei à minha irmã que havia deixado o islamismo. Então, ela contou ao nosso pai sobre minha conversão ao cristianismo”.

No domingo seguinte, Maliyati, que estuda no Instituto Islâmico Noor em Mbale, participou de um culto em uma igreja local. Quando voltou para casa, encontrou seu pai, Abdulrahim Kutosi, de 44 anos, e seus tios enfurecidos.

“Eles me amarraram, me bateram e, finalmente, meu pai pegou uma chapinha e água quente, me queimou e gritou que eu era uma vergonha para a família”, relembrou Maliyati. 

“Eu fui queimada por deixar o islamismo e me converter ao cristianismo, enquanto meu pai continuava furiosamente gritando que eu tinha envergonhado a família. Ele continuou dizendo que até Alá está irritado comigo, mas a dor continuava dentro do meu corpo”, acrescentou a jovem.

Perseguição local

Em seguida, o pai ordenou que ela parasse de ir aos cultos da igreja. Depois disso, alguns parentes a deixaram ferida perto do Rio Namatala. 

Segundo Maliyati, Nicolas Ndobooli, um cristão que passou com uma motocicleta no local a resgatou.

“Eu vi alguém gritando por ajuda e chamando: ‘Jesus, Jesus, Jesus’. Sendo cristão, decidi parar e corri o risco. Coloquei ela na minha moto e a levei até a clínica”, disse 

Ndobooli.

Ele contou que pagou cerca de 8 dólares para que Maliyati fosse internada e recebesse tratamento médico.

De acordo com fontes locais, muitos cristãos da área condenaram a atitude de Kutosi à sua filha. O ataque foi o mais recente de muitos casos do aumento da perseguição cristã em Uganda.

A constituição de Uganda e outras leis preveem liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a fé e se converter de uma religião para outra. 

No entanto, os extremistas condenam os novos convertidos do cristianismo através de torturas, ameaças e muitos são mortos por não negarem Jesus.

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