Cristãos tiveram suas casas derrubadas por seguirem Jesus, no Laos, um país perseguido no sudeste asiático.
De acordo com o Asian Access, um ministério que capacita a liderança cristã na Ásia, dezenas de líderes no país viram suas igrejas e residências serem destruídas.
“Conheço algumas pessoas que tiveram que abandonar completamente a cidade em que estão e ir para alguma cidade ou área próxima, ou até mesmo para a floresta, apenas para reconstruir suas vidas”, relatou Joe Handley, que atua na Asian Access, ao Mission Network News.
Alguns crentes também foram presos pelo governo comunista. “Acho que a realidade é que o governo, por qualquer motivo, é intimidado pelos seguidores de Jesus”, explicou Handley.
Mas, quando os cristãos são libertados, lutam para reconstruir suas igrejas, ignorando o risco de ser detido mais uma vez.
“Outros passaram algum tempo na prisão e, eventualmente, foram soltos. E eles voltam aos negócios como de costume, começando a igreja novamente”, disse Joe.
As atividades cristãs no Laos são fortemente monitoradas pelas autoridades comunistas, inclusive as de igrejas registradas.
“Eu tive líderes da igreja registrada e das igrejas clandestinas nos implorando para vir e ajudá-los com treinamento de liderança porque eles estão enfrentando essas coisas o tempo todo”, comentou Joe.
Em parceria com outros ministérios, a Asian Access fornece ajuda legal aos cristãos laosianos perseguidos.
“Por favor, ore por esses líderes que enfrentam esse tipo de perseguição. E ore por aqueles que estão presos. Às vezes, eles podem cumprir penas de seis meses a cinco anos ou mais”, pediu Handley.
Opressão comunista
Em um país socialista, os cristãos são hostilizados por fazerem parte de uma religião ocidental e indesejada.
Especialmente nas áreas rurais, as igrejas domésticas são forçadas a se reunir em segredo, pois são consideradas “ilegais”.
A vida é especialmente difícil para os cristãos ex-budistas, que estão em risco de perseguição pela família e autoridades locais. Isso pode envolver danos ao patrimônio, confisco de bens e emissão de multas.
“Nunca tive paz na minha aldeia porque as autoridades locais e a comunidade me perseguem”, testemunhou Tou [nome fictício por motivos de segurança], líder de uma igreja doméstica no Laos.
De acordo com a Portas Abertas, os principais tipos de perseguição são a opressão comunista, pós-comunista e paranoia ditatorial. As autoridades locais de diversas áreas parecem ter a intenção de remover qualquer testemunho cristão.
Para uma mulher é especialmente difícil seguir a Cristo porque corre o risco de ser espancada, estuprada e assediada sexualmente. Sem contar o risco de isolamento social e casamento arranjado entre grupos tribais no Laos.
O Laos está na 26° posição na Lista da Perseguição 2022 de países mais difíceis para ser um cristão da Portas Abertas.
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