Você pode ficar surpreso ao saber que a igreja que mais cresce no mundo esteja no Irã. No entanto, essa é a avaliação de especialistas e missionários diante do movimento de milhões de pessoas que estão deixando o islamismo xiita e se tornando seguidores de Jesus Cristo.
O Irã transmite ao mundo manifestações violentas, com gritos de “Morte à América” e “Morte a Israel”. Aqueles que conhecem o Irã por dentro, no entanto, pintam um quadro muito diferente.
“Você não deve acreditar nas imagens da TV. Porque, por exemplo, todos os protestos que você vê nas ruas são, em grande parte, inventados. Os jovens que estão nas ruas nos disseram que se não forem às ruas, não conseguem suas notas, então são forçados a protestar”, disse à CBN News um funcionário de uma igreja iraniana, que preferiu manter anonimato.
Ele explica que existem dois Irãs: aquele que é transmitido através das notícias e outro que é escondido do mundo.
“Eu diria que há um Irã de 10% e um Irã de 90%. Enquanto 10% controla o país de maneira mais opressiva, dura e religiosa, 90% das pessoas amam a América. Eles não odeiam os americanos”, afirma.
Os conflitos entre Estados Unidos e Irã se intensificaram desde que o governo de Donald Trump decidiu, no ano passado, abandonar o acordo nuclear e reintroduzir as sanções contra o Irã.
Quarenta anos depois da Revolução Iraniana, que transformou o país em 1979 em uma república islâmica, outra revolução espiritual está em andamento.
“Vivemos em um tempo muito especial. Mais pessoas vieram à fé [em Jesus] no Irã nos últimos quarenta anos do que nos 1.400 anos anteriores. Então, pela primeira vez na história, temos um momento em que os iranianos estão chegando à fé em um ritmo muito rápido”, afirma a fonte.
A organização missionária Frontiers Alliance International (FAI) está produzindo um documentário chamado “Ovelhas Entre Lobos” (em tradução livre) para apresentar a igreja iraniana aos cristãos em todo o mundo.
Cristãos reunidos em semanas de imersão de estudo bíblico no Oriente Médio. (Foto: Frontiers Alliance International)
“O que está acontecendo no Irã agora é espetacular”, diz o fundador e diretor da FAI, Dalton Thomas. “É a igreja que mais cresce no mundo, que não possui edifícios, que não possui propriedades, que não tem contas bancárias, que não tem liderança centralizada, que não tem inclinação denominacional e ainda está se multiplicando de forma maluca... O que o Senhor está fazendo lá é impressionante”.
Já que o evangelismo resulta em intensa perseguição, Thomas conta que os cristãos iranianos são levados a ter uma vida intensa de oração, mas não da forma como as pessoas costumam imaginar.
“Normalmente, esperamos que eles peçam para a gente orar pelo fim da perseguição, e eles dizem: ‘Não, não façam isso. A perseguição está fazendo a igreja crescer. Quando a perseguição pára, o crescimento pára. O que queremos é que o Evangelho se espalhe por toda parte e com profundidade no Irã’”, relata Thomas.
Enquanto o Irã e os EUA estão à beira de uma guerra, Thomas acredita que é importante ver o que está acontecendo por trás do véu iraniano.
“Quando muçulmanos do Irã entram em contato com o Homem de Nazaré, algo bonito acontece. E quando eles percebem que foram salvos e comprados com sangue judeu; profetizado pelos profetas judeus em uma Bíblia judaica, algo bonito acontece. É isso que estamos vendo acontecer no Irã”, conta Thomas.
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