Jovem cristã é resgatada de cativeiro islâmico após campanha de oração, no Egito

O pastor da jovem também liderou uma mobilização nas redes sociais, para que a polícia investigasse o caso.

Fonte: Guiame, com informações da Missão Portas AbertasAtualizado: segunda-feira, 14 de janeiro de 2019 às 14:34
Cristãos participam de culto no Egito - foto ilustrativa, por razões de segurança. (Imagem: Missão Portas Abertas - EUA)
Cristãos participam de culto no Egito - foto ilustrativa, por razões de segurança. (Imagem: Missão Portas Abertas - EUA)

O sequestro de meninas — adolescentes e jovens — motivado pela intolerância religiosa tem se tornado cada vez mais comum no Egito. Em grande parte dos casos, elas não retornam para suas famílias. Mas o ocorrido com Maggie*, de 22 anos, teve um final diferente. Ela acabou sendo resgatada, após uma grande campanha de oração e o esforço de seu pastor em libertá-la.

Após voltar para casa, ela aceitou compartilhar sua história com a Missão Portas Abertas — usando um nome fictício por motivos de segurança.

Maggie* tinha ido fazer compras, quando, ao sair da loja, a puxaram para dentro de um carro. Ela foi vendada e assim permaneceu, enquanto a levavam para mais de 300 km de seu vilarejo. Os sequestradores pegaram seu telefone celular e ligaram para sua família, não para exigir um resgate, mas sim para fazer um comunicado.

"Não liguem para Maggie de novo, ela não vai voltar", disseram eles no telefonema.

A jovem cristã foi mantida em uma sala durante cinco dias, enquanto as únicas pessoas que faziam contato com ela eram outras mulheres com os rostos eram completamente cobertos por véus.

Essas mulheres lhe ofereciam comida, mas Maggie* se recusou a comer. Elas pediam que a jovem se acalmasse, explicando que não queriam machucá-la, apenas queriam que ela "se convertesse à verdadeira religião" — no caso, segundo elas, o islamismo.

Maggie* é integrante de um ministério de mulheres (jovens e adultas) da Missão Portas Abertas no Egito. As outras jovens do ministério contaram que durante o desaparecimento da amiga, oraram fervorosamente pela libertação da moça. A corrente de oração começou a ganhar força quando toda a comunidade cristã do vilarejo se uniu em oração por Maggie*.

O pastor da jovem também registrou queixa na polícia, mas o que ouviu dos policiais foi: “Vá para casa, não sabemos nada sobre ela".

No entanto, o pastor não desistiu e relatou o caso à mídia, publicando também um alerta nas redes sociais. A divulgação do caso gerou uma grande pressão popular e a polícia começou a procurar Maggie*, até que finalmente, a achou em uma casa, onde ela estava sendo mantida refém.

Quando tudo parecia estar terminando bem, a polícia não levou Maggie* para casa. Em vez disso, a conduziu para a delegacia, onde ela foi novamente pressionada a se converter ao islamismo.

Somente depois de dois dias detida, ela foi liberada e sua família foi autorizada a buscá-la. Mas antes de sua liberação, ela ainda ouviu um aviso dos oficiais: “Não chore na rua nem conte o que aconteceu, senão vamos te prender de novo”.

Ela conta que foi difícil segurar o choro, mas depois que a família estava longe da delegacia, ela não segurou mais as lágrimas e chorou nos braços de seu pai.

Para Maggie, essa experiência tem dois lados:o drama de tudo que aconteceu e o medo que sentiu, mas também o encorajamento pelo fato do Senhor ter ouvido as orações de suas amigas e da família calorosa que ela tem na igreja.

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