Menina cristã de 4 anos é espancada por falar com uma muçulmana em Bangladesh

Sephali (nome fictício por motivos de segurança) é uma menina de 4 anos nascida numa família cristã em Bangladesh, onde os seguidores de Jesus não são bem vistos.

Bangladesh ocupa o 30º lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2023 e por lá há muita violência e discriminação por parte dos extremistas muçulmanos que, normalmente, são agressivos em nome da religião.

A pequena Sephali sentiu isso na pele quando se aproximou de uma vizinha muçulmana, num vilarejo remoto ao Norte do país. Ela brincava perto de casa, numa tarde de novembro, quando viu a senhora de idade e perguntou o que ela estava fazendo.

A mulher respondeu rispidamente: “Você e sua família não devem falar conosco. Vocês são cristãos e falar com vocês é pecado”. A mulher falou muito alto e isso chamou a atenção da mãe de Sephali e do irmão de 13 anos, que saíram e viram a menina encurralada.

‘Espancados com um pedaço de pau’

A mãe correu em direção da mulher e perguntou o que a menina havia feito. A mulher disse a mesma coisa e insistia em gritar que eles não deveriam falar com a vizinhança por serem cristãos.

Ela tentou se defender dizendo que a filha era só uma criança e que não havia necessidade de repreendê-la daquela forma.

A mulher ficou ainda mais irada e começou a gritar. Foi então que o marido muçulmano veio com um pedaço de pau e começou a bater na família cristã. A mulher também partiu para a violência.

‘Nenhum apoio das autoridades’

Os três ficaram gravemente feridos em várias partes do corpo e tiveram que ser levados ao hospital mais próximo. O pai de Sephali denunciou o ataque às autoridades locais e à polícia. Até agora nenhuma providência foi tomada.

A Portas Abertas explica em seu site que nem mesmo as crianças são poupadas da violência dentro de contextos muçulmanos radicais e pede orações por Sephali e sua família.

“Parceiros locais conversaram com as vítimas por telefone e consolaram a família através da palavra de Deus. Eles entraram em contato com o pastor da igreja que eles frequentam para oferecer ajuda”, concluiu a organização.