Cristãos em mais de 60 países perseguidos estão descendo às águas em batismos secretos, para dar testemunho público de sua fé em Jesus.
Os novos convertidos arriscam a própria vida para realizar o desejo de se batizar nas igrejas locais, com o apoio da Missão Portas Abertas.
A refugiada norte-coreana Bon-Hwa esperou por longos dois anos para ser batizada. Ao imergir nas águas em um país que não foi identificado, a cristã não conseguiu conter as lágrimas de alegria.
Para não correr o risco de Bon-Hwa ser pega e repatriada para a Coreia do Norte, seu batismo secreto aconteceu em uma casa segura da Portas Abertas em uma área remota.
Ela, o pastor e seu líder de discipulado viajaram separados até o local, em um planejamento cuidadoso.
“Às vezes, como no caso de Bon-Hwa, apenas três pessoas se reúnem; outras vezes, um pequeno grupo está lá para testemunhar esses marcos espirituais”, explicou a Portas Abertas.
“Independentemente das circunstâncias, esses momentos santos são misturados com grande alegria e o conhecimento de que sua decisão de viver para Cristo provavelmente significará que eles também sofrerão por Ele”.
Batismo secreto nas montanhas do Líbano
Em mais de 60 países perseguidos, crentes arriscam a própria vida para se batizar. (Foto: Open Doors).
Em Bangladesh, se os batismos forem descobertos, os cristãos envolvidos são perseguidos pela família, por extremistas islâmicos e por moradores locais.
Apesar do grande risco, homens e mulheres descem às águas secretamente e declaram que “Jesus é o Senhor”, deixando suas antigas crenças para trás.
Na Síria, ser um seguidor de Cristo significa enfrentar espancamento, isolamento e assédio da comunidade local.
Apesar disso, a igreja secreta no país continua crescendo. Dezesseis homens e mulheres fizeram uma retiro secreto nas montanhas do Líbano e foram batizados em uma piscina.
Outros 26 novos convertidos curdos também foram batizados em uma reunião secreta no norte da Síria, ignorando o perigo de sua decisão.
Batismo sob fogo do exército birmanês
Em mais de 60 países perseguidos, crentes arriscam a própria vida para se batizar. (Foto: Open Doors).
Em meio ao golpe militar que tem assolado o Mianmar, com o exército bombardeando igrejas, dezenas de pessoas continuam aceitando Cristo e se batizando escondidos.
Na Península Arábica, em um país não divulgado por razões de segurança, onde a etapa do batismo é extremamente perigoso, moradores deixaram o islã e foram batizados secretamente.
No sul das Filipinas, um grupo de 18 jovens também deixaram o islamismo para seguir Jesus. Os filipinos se batizaram no mar em um local remoto, após participarem do discipulado de uma igreja doméstica.
“Fazer uma declaração pública de sua decisão de seguir Jesus os fortalece, pois muitos retornam às famílias e comunidades que não celebram sua fé recém descoberta”, afirmou a Portas Abertas.
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