Há anos, o missionário Daniel Neto serve as populações indígenas e ribeirinhas no Amazonas, através da Missão “Evangelizando a Amazônia”. Ele tem levado o Evangelho a comunidades do interior do estado que ainda não conhecem Jesus.
Em um vídeo compartilhado no Instagram recentemente, o jovem pastor falou sobre os desafios e os choques culturais que enfrenta na região amazônica.
Daniel relatou que, em algumas tribos indígenas que se converteram ao Evangelho usam elementos diferentes na cerimônia de Santa Ceia.
Como na região não tem vinho e pão, eles usam açaí e macaxeira para representar o sangue e o corpo de Cristo.
“Estamos em uma missão transcultural, apesar de estarmos dentro do Brasil”, observou o missionário.
E continuou: “Há desafios, costumes, modus operandi, tradições, ritos, mitos, tabus que, para quem vem de fora, tem um impacto cultural”.
“Na nossa liturgia, na nossa doutrina, temos dois elementos da Santa Ceia: o vinho e o pão. Aqui, por conta de não ter uva, algumas etnias indígenas servem com o açaí e macaxeira”, contou.
O missionário Daniel com indígenas. (Foto: Instagram/Daniel Neto).
Apresentando o Evangelho no contexto indígena
Daniel também relatou que a passagem bíblica do primeiro milagre de Jesus, a transformação da água em vinho, precisa ser traduzida para o contexto dos indígenas, porque só assim entenderão completamente.
“Muitos não sabem o que é uva, na região amazônica não tem plantação de uva, a tradução dessa passagem para etnias indígenas é o açaí, que é a fruta mais comum para falar das passagens bíblicas que falam de vinho e da uva”, explicou.
O missionário Daniel prega a ribeirinhos e indígenas. (Foto: Instagram/Daniel Neto).
Para Daniel, é essencial que os missionários sejam equipados para enfrentar as diferentes realidades que irão encontrar na missão.
“São pontos transculturais que podem gerar impacto. Por isso, é necessário o preparo”, afirmou.
E o missionário encorajou: “Os desafios são grandes, e nós temos a ordem de ir pregar a Palavra. A obra missionária não precisa de ajuda, mas de participação. Nós participamos por três caminhos: indo, orando e contribuindo. Participe!”.
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