Antes de serem mortos, os reféns do Estado Islâmico são submetidos a simulações. Câmeras, poses, e declarações antiocidentais fazem parte dos ensaios. A intenção do grupo terrorista é que as vítimas tenham uma postura calma no vídeo real de sua morte. Até o último minuto, os reféns não sabem se, desta vez, a faca realmente irá decapitá-los.
Estas informações foram contadas por um ex-integrante do Estado Islâmico, que relatou os horrores do grupo terrorista ao canal britânico Sky News nesta terça-feira (10).
O ex-integrante deu detalhes sobre o terrorista que aparece nos vídeos, decapitando os reféns – Mohammed Emwazi, apelidado de "Jihad John". "Os sírios, qualquer um pode matar, mas os estrangeiros, somente John", disse.
Emwazi teve sua identidade revelada no último mês. O terrorista foi criado em Londres e deixou a família de classe média para se tornar um terrorista islâmico na Síria.
ABC informou que especialistas suspeitavam disso. "Depois que a inteligência examinou todos os vídeos, muitos analistas concluíram que alguns cativos aparecem calmos antes de serem mortos, pois já haviam enfrentado repetidas simulações de execuções em frente a câmera."
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