Enquanto milhares de refugiados da Ucrânia chegavam aos Estados Unidos pela fronteira com o México para se refugiar da guerra, uma igreja da Califórnia abriu suas portas e abrigou centenas de famílias ucranianas.
Desde o início da invasão russa, a Calvary Church San Diego, na cidade de Chula Vista, já estava envolvida na ajuda humanitária à Ucrânia, enviando remédios para o país e ajudando no resgate.
Então, quando os refugiados começaram a chegar aos EUA, as equipes da Calvary foram à fronteira receber os ucranianos e oferecer abrigo temporário. "Já estávamos orando; já estávamos envolvidos. Quando ouvimos sobre a oportunidade na fronteira, foi natural; é isso que precisamos fazer”, contou o pastor da Calvary, Phil Metzger, ao The Christian Post.
Segundo o pastor, na primeira noite, mais de 100 ucranianos foram abrigados no templo. Nos dias seguintes, o número disparou para pelo menos 400 e os membros da igreja também passaram a receber refugiados em suas casas.
A Calvary Church San Diego abriu abrigou centenas de famílias ucranianas. (Foto: Instagram/Calvary Church San Diego).
Phil disse que não foi difícil encontrar 100 membros dispostos a abrir suas residências para os ucranianos. "As pessoas estavam inspiradas. Eles simplesmente viram a imensidão da necessidade e pularam nela”, afirmou o líder.
Muitos refugiados também participaram dos cultos da Calvary e alguns se batizaram nas águas durante o culto de Páscoa, no mês passado.
Os esforços de socorro na igreja na Ucrânia custaram meio milhão de dólares e os fundos foram arrecadados através de doações no site da denominação. De acordo com Phil, os membros foram generosos e cobriram os gastos de abrigarem os ucranianos em suas casas.
Restaurantes, negócios locais e outras igrejas também ajudaram na recepção das famílias. Como o Calvary apenas ofereceu abrigo temporário, organizações, como a Samaritan’s Purse, proveram moradia a longo prazo para os refugiados.
O pastor Phil ainda relatou que a maioria deles, que receberam visto humanitário nos EUA, estão ansiosos para voltar para sua nação.
"'Meu trabalho se foi. A casa em que morávamos foi destruída. Não temos lugar nenhum. Esta é nossa única opção’. Ouvimos muito essas coisas. As crianças sempre diziam coisas como: ‘Eu não quero estar na América. Eu quero ir para casa’. Eles queriam estar de volta em sua casa, em sua cama, em sua vida”, disse.
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