Vigília de oração marca os 16 anos de aniversário de menina cristã sequestrada na Nigéria

Leah Sharibu foi sequestrada com mais de 100 alunas em fevereiro de 2018 e continua mantida em cativeiro pelos terroristas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 14 de maio de 2019 às 18:22
Vigília de Oração na Igreja marca aniversário de Leah Sharibu. (Foto: Reprodução/TVC News)
Vigília de Oração na Igreja marca aniversário de Leah Sharibu. (Foto: Reprodução/TVC News)

Uma vigília de oração foi realizada pelo Alto Comissariado da Nigéria, nas ruas de Londres, nesta terça-feira (14), para marcar o 16º aniversário da estudante cristã Leah Sharibu, mantida em cativeiro pelo grupo terrorista Boko Haram.

A estudante foi uma das mais de 100 meninas sequestradas pelos terroristas na Província do Estado Islâmico que atua na África Ocidental, em fevereiro do ano passado.

As outras alunas foram libertadas algumas semanas depois, mas Leah, que tinha 14 anos na época, continua a ser refém do grupo depois que ela se recusou a renunciar à sua fé cristã.

Oração na Igreja marca aniversário de Leah Sharibu. (Foto: Reprodução/TVC News)

Além da vigília de oração em Londres, um serviço especial está sendo realizado em homenagem a Leah na sede nigeriana de sua denominação, a Igreja Evangélica Todos Vencedores (ECWA), enquanto o Senado dos EUA em Washington DC realizara uma cerimônia com o corte de um bolo pela data do aniversário de Leah.

A vigília de oração foi acompanhada pelo deputado inglês, David Linden, que escreveu para a primeira-ministra Theresa May pedindo-lhe para pressionar o governo nigeriano sobre o contínuo cativeiro de Leah.

“Estou participando do aniversário de Leah Sharibu. A diferença é que vou passar meu aniversário como uma pessoa livre, enquanto Leah permanece em cativeiro. Devemos continuar a pressionar o governo nigeriano para agir sobre isso”, escreveu no Twitter, antes do protesto.

Em carta, o membro do parlamento britânco também pede a libertação de outros reféns mantidos pelo grupo, incluindo mais de cem alunas sequestradas em 2014 em Chibok, que ainda estão desaparecidas.

No ano passado, o Boko Haram ameaçou matar Leah. Eles a pouparam, mas mataram outra mulher refém e disse que Leah e sua companheira refém, Alice Ngaddah, permaneceriam com o grupo como escravas para a vida toda.

O executivo-chefe da Christian Solidarity Worldwide (CSW), Mervyn Thomas, apelou ao governo nigeriano para garantir a liberdade de Leah.

“Ela está sendo mantida por esse grupo violento há mais de um ano, esperando pelo governo que negociou a libertação de seus colegas para garantir sua libertação”, disse ele.

“CSW pede ao governo da Nigéria para agir de acordo com suas promessas e de forma decisiva para garantir a libertação de Leah Sharibu, Alice Ngaddah e as 112 meninas que foram sequestradas de sua escola em Chibok em abril de 2014”, reinvica a organização.

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