33% dos norte-americanos acreditam que a Bíblia é inspirada por Deus, porém com certo simbolismo

O relatório, que foi produzido pelo instituto de pesquisas "Barna Group" para a Sociedade Bíblica Americana, em Nova York examina as questões, tais como: percepções da Bíblia; sua penetração; seu alcance; sua literatura, entre outros fatores.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: segunda-feira, 13 de abril de 2015 às 14:05
Preferida pela maioria dos entrevistados pelo Barna Group, a Bíblia King James já tem mais de 400 anos e ganhou diversas capas e modelos diferentes ao longo deste tempo, sendo traduzida também para o português.
Preferida pela maioria dos entrevistados pelo Barna Group, a Bíblia King James já tem mais de 400 anos e ganhou diversas capas e modelos diferentes ao longo deste tempo, sendo traduzida também para o português.

Mais americanos estão vendo a Bíblia como a infalível e inspirada Palavra de Deus. Muitos também acreditam que, apesar de sua infalibilidade, as Escrituras podem carregar algum simbolismo, que não deve ser tomado literalmente. Os dados foram coletados por uma do Estado da Sociedade Bíblica Americana, incluído no relatório da Bíblia de 2015.

O relatório, que foi produzido pelo instituto de pesquisas "Barna Group" para a Sociedade Bíblica Americana, em Nova York examina as questões, tais como: percepções da Bíblia; sua penetração; seu alcance; sua literatura; declínio moral e impacto social; e nível de credibilidade das organizações sem fins lucrativos.

De acordo com o relatório, entre as respostas de adultos norte-americanos entrevistados (online e pelo telefone), cerca de cinco descrições diferentes da Bíblia foram apresentadas e os dados indicaram que "mais adultos acreditam que as Escrituras sejam inspiradas (com algum simbolismo) e não devem ser totalmente interpretadas em seu sentido literal".

"Aproximadamente um terço dos entrevistados (33%) diz que a Bíblia é a palavra inspirada por Deus e não tem erros, apesar de alguns versos terem um sentido simbólico", observa o relatório, que destaca que isto indica um aumento estatisticamente significativo sobre 2014, quando apenas 30 por cento dos entrevistados apresentou este ponto de vista sobre a Bíblia.

No último verão, os músicos conhecidos na música gospel internacional por canções como "Dry Bones" e "Beatiful Things" (também premiados com o Dove Awards), Michael e Lisa Gungor sofreram com graves reações de mutos de seus fãs cristãos, quando revelaram que eles simplesmente não acreditavam literalmente nas histórias da Bíblia, sobre temas como a criação e o dilúvio.

A crença de que a Bíblia é a palavra real de Deus e deve ser tomada literalmente foi o próximo ponto de vista mais comumente apresentado sobre as escrituras na pesquisa, sendo responsável por 22% dos inquiridos.

Quase metade deste número (13%) acredita que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus, mas vem com alguns erros factuais.

Muitos outros, no entanto, só olham para a Bíblia como um livro de ensinamentos dos homens.

"19% dos adultos expressaram forte ceticismo com relação às Escrituras, afirmando que formam apenas mais um livro de ensinamentos escritos por homens, que contém histórias e conselhos. A última opção da pesquisa - "A Bíblia não é inspirada, mas conta como escritores conhecedores das formas e princípios de Deus" - foi escolhida por 11% dos adultos", observa o relatório.

Cerca de 2% dos inquiridos não conseguiram encontrar uma descrição da Bíblia que combinasse com a sua percepção sobre o Livro.

A pesquisa ainda apontou que os adultos mais velhos eram mais propensos a acreditar que a Bíblia é a palavra literal de Deus, enquanto os mais jovens (representantes da geração Y) eram mais propensos a vê-lo como apenas mais um livro de ensinamentos.

A maioria dos leitores da Bíblia que responderam à pesquisa também apontaram a versão "King James", como sua preferida.

 

 

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