100 professores já estão sendo selecionados para lecionarem a alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental de 80 escolas municipais do Rio de Janeiro.
A matéria aplicada por eles a partir do segundo semestre será religião. O modelo será confessional, ou seja, voltado para cada credo. A princípio, serão 45 docentes católicos, 35 evangélicos, dez espíritas e dez de religiões afro-brasileiras.
Mas, como o assunto é polêmico e nem toda a sociedade aprova a decisão, somente terão aulas de religião os alunos que os pais autorizarem na pré-matrícula. Os não autorizados terão a matéria substituída por 'educação de valores'.
A regra estabelece que os profissionais contratados “devem ser credenciados pela autoridade religiosa competente, que exigirá formação obtida em instituição por ela mantida ou reconhecida”. É exigido ainda nível superior com licenciatura plena, sem especificação de disciplina.
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Um dos pontos decididos na proposta de implantação de religião na educação é a diversidade, ou seja, as diferentes crenças. Outro alerta é ao fato de que a disciplina não deve ser usada como catequese e que não deve tomar o tempo de outras disciplinas.
Apesar da novidade, o assunto continua sendo motivo de discórdia entre as partes. Enquanto uns acreditam no direito à diversidade cultural e religiosa dentro das escolas, outros acreditam que os dois assuntos não devem ser misturados.
com informações de o Globo
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