Apologista explica que o inferno é literal: ‘Precisamos avisar as pessoas’

Segundo Jason Jimenez, é necessário avisar as pessoas sobre a condenação eterna.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 6 de outubro de 2023 às 12:20
Foto ilustrativa: Wikimedia Commons.
Foto ilustrativa: Wikimedia Commons.

Embora os temas relacionados ao inferno sejam evitados na atualidade, há muitas questões que cercam a sua existência e a Bíblia tem as respostas.

Conforme o apologista cristão Jason Jimenez, do  Stand Strong Ministries, o motivo da negação das pessoas em saber mais sobre o inferno é que “a ideia de viver a eternidade sem Deus é algo perturbador”.

Durante um de seus podcasts “Conversas Desafiadoras”, Jason disse: “Essa ideia de ser atormentado em agonia eterna não é algo em que as pessoas gostem de pensar, muito menos de falar”.

“É por isso que, na maioria das vezes, não tocamos no assunto e tentamos descartar isso completamente”, continuou ao dizer que o céu e a ideia de um lugar sem dor e lágrimas é muito mais aceito, celebrado e comentado.

‘Um lugar eterno e desprovido de Deus’

Conforme a CBN News, uma pesquisa recente da Gallup revelou que 67% dos americanos acreditam no céu, enquanto 59% abraçam a ideia de um inferno literal.

“Olhando para a totalidade das Escrituras, entendemos que o inferno é um lugar que durará para sempre, é um lugar desprovido de Deus e cheio de pessoas que rejeitaram Jesus”, disse o apologista.

“Eu entendo que Jesus acreditava em um inferno literal e ele ensinou isso enfaticamente”, afirmou.

Outros pensamentos

Jason compartilha sobre outros grupos que assumem uma posição diferente sobre o inferno, acreditando no aniquilacionismo — doutrina escatológica minoritária que diz que as almas dos pecadores serão aniquiladas após a morte de seus corpos físicos.

Essa linha de pensamento rejeita totalmente o inferno. Outro grupo, por sua vez, aceita o conceito de inferno, mas acredita que ele pode não persistir de forma eterna e que, em algum momento, ele chegará ao fim.

Depois de explorar essas ideias, Jason expôs sua posição explorando Gênesis 5.24, onde diz que Enoque não morreu, mas foi arrebatado — apontando para a realidade da vida eterna.

‘Deus deseja que todos sejam salvos’

O pensamento judaico estava claramente enraizado na crença da vida após a morte, incluindo o inferno. Aqueles que acreditam na vida eterna e que existe um céu literal, automaticamente devem acreditar no inferno literal, caso contrário não faria sentido.

“Se o próprio Jesus acreditava e falava sobre o céu literal e se ele não acreditasse num inferno literal, para onde iriam as pessoas que o rejeitaram?”, questionou Jason.

“A Bíblia diz que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Mas nascemos em pecado e temos livre arbítrio para escolher se queremos ou não receber o seu perdão”, relacionou.

‘Devemos avisar as pessoas sobre a condenação eterna’

Ao mencionar Mateus 5.22, onde Jesus disse que as pessoas estavam correndo o risco de ir para “o fogo do inferno”, o apologista lembrou se tratar de uma referência terrena ou ainda um alerta para o aspecto da “condenação eterna”.

Finalizando, Jason também citou Mateus 10.28: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno”.

Jesus sempre defendeu a vida após a morte, apontando para o perigo de negar a Deus. “Se amamos as pessoas, devemos alertá-las sobre a condenação eterna para quem rejeita Jesus”, concluiu Jimenez.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições