Os ex-líderes da Exodus International participaram de um documentário da Netflix reforçando uma ideia que circula entre a militância LGBTQ, de que Deus criou a diversidade de gêneros.
A Exodus foi uma organização cristã interdenominacional muito influente que buscava ajudar as pessoas em conflito com seus desejos sexuais — movimento que foi apelidado erroneamente de “cura gay”.
O documentário Pray Away, segundo Janet Boynes, “é uma blasfêmia contra o Espírito Santo e está longe de ser bíblico, e eles sabem disso”, comentou a fundadora do Janet Boynes Ministries em Maple Grove. Ela é autora de três livros que oferecem uma mensagem de esperança à comunidade homossexual.
Os artigos de Janet, uma ex-lésbica, já foram capas de revistas e sua história é recohecida como “uma prova do amor de Deus”, como ela descreve.
Desmontando o documentário Pray Away
“O resultado final é que Julie Rogers, Randy Thomas, Michael Busse e John Paulk [ex-líderes da Exodus International] não lidaram com as questões que os atraíram para a vida e identidade homossexual”, afirmou Janet ao se referir aos personagens principais do documentário.
“Os produtores do filme não estão compartilhando toda a verdade sobre esse tipo de ministério”, ela denunciou. “As tentações vêm de nossos próprios desejos, que nos atraem e nos arrastam”, citou Tiago 1.14.
Janet também critica o título do documentário da Netflix — Pray Away. “O objetivo desse título é enganar e corromper a mente de muitos que buscam se libertar do pecado. Qualquer ministério que alcança aqueles que vivem um estilo de vida gay envolve mais do que apenas ‘orar para afastar o gay’. Sim, somos chamados a orar, mas também somos chamados a nos arrepender e a andar em santidade”, destacou.
“Fui capaz de me afastar do lesbianismo”
A escritora acredita que orar a Deus também envolve “a busca por disciplina e o caminhar na justiça”. Citando Efésios 6, ela lembra que os cristãos são convidados a “vestir toda a armadura de Deus”.
“Isso é tão importante hoje num mundo onde o pecado da carne é celebrado de maneiras que fariam até mesmo o próprio diabo corar. A homossexualidade é um pecado da carne, e para abandonar esse estilo de vida, é preciso estar preparado para usar as ferramentas que Deus nos deu para lutar contra a carne”, enfatizou.
“Em meu próprio afastamento do estilo de vida gay, tive que primeiro me arrepender de meus pecados e pedir a Jesus Cristo que entrasse em meu coração. Passo a passo, com ajuda da minha igreja local e apoio de pessoas queridas, fui capaz de me afastar do lesbianismo”, reconheceu.
“Estou feliz por dizer, hoje, que fui liberta pelo sangue de Jesus Cristo e continuarei livre pelo poder do Espírito Santo operando em mim. Esta é a verdade do ministério que pregamos”, continuou.
“Quando aceitamos Jesus Cristo em nosso coração, nascemos de novo por meio Dele. Nós nos tornamos uma nova criação; portanto, devemos nos afastar de tudo que nos mantém em cativeiro”, prosseguiu.
Janet ainda frisa que fomos chamados para uma vida de liberdade. “Mas não devemos usar essa liberdade como desculpa para fazer o que queremos. A nossa liberdade deve ser usada para servir aos outros em amor. É assim que a liberdade cresce”, exemplificou.
Sobre o fechamento do Exodus Internacional
“Randy Thomas e Alan Chambers escolheram fechar as portas da Exodus International e se tornarem apóstatas da fé cristã. Isso não significa que outros se afastarão e seguirão sua apostasia”, disse Janet.
“Estou cansada de ver os fracassados ex-líderes da Êxodus atacando aqueles que optaram por servir fielmente ao Senhor”, reclamou.
“Eles já causaram danos suficientes mentindo para as pessoas para justificar seu desejo de continuar a viver como gays ou lésbicas. Eles amam o pecado mais do que amam a Deus”, disse. “São hipócritas e estão arrastando os vulneráveis para suas trevas”, acrescentou.
“Tenho novidades para eles: vamos enfrentar o bullying e a perseguição e vamos nos recusar a ser silenciados por eles ou pelo exército das trevas ao qual se juntaram”, disparou.
“Aqueles de nós que abandonaram o estilo de vida homossexual tornaram-se embaixadores de Jesus Cristo. Temos orgulho de servir ao Cordeiro de Deus que foi morto por nossos pecados. Estamos felizes em fazer as boas obras que Deus destinou para nós”, destacou.
“Nenhum documentário da Netflix nos silenciará”
Janet fez questão de mencionar que nada impedirá aqueles que foram chamados por Deus para pregar a liberdade. “Nenhum documentário da Netflix nos silenciará”, garantiu.
“Nenhuma zombaria ou acusação contra os seguidores de Jesus Cristo nos impedirá de andar no poder de Deus sobre o pecado. Pagaremos o preço, mas vamos seguir nosso caminho para ensinar e pregar aos perdidos. Estamos totalmente interessados em Jesus e na liberdade que Ele oferece”, disse.
“Continuaremos a evangelizar e a fazer discípulos de todas as nações como Jesus ordenou. Onde Ele liderar, nós o seguiremos. Ele nos libertou e nos capacitou para libertar outros, e por isso damos a Ele toda a glória, honra e louvor”, finalizou.
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