Na manhã desta sexta-feira, 21/11, Marisa Lobo publicou em seus perfis nas mídias sociais, um protesto contra o aborto, lançando a campanha com as hashtags #SejaUmPróVida e #Abortonão.
Conhecida por militar em favor dos valores da família e já ter se posicionado contra o aborto diversas vezes, a psicóloga cristã fez a nova postagem também em resposta a uma publicação recente do deputado federal Jean Wyllys (PSOL) em sua página do Facebook, na qual ele afirmou segurou um cartaz com a frase "Precisamos falar sobre o aborto".
Junto à foto, o deputado afirmou que "é absurdo que nossa legislação criminalize aquelas que cometem o aborto e isente os homens da responsabilidade".
"É fundamental que deixemos a hipocrisia de lado e passemos a tratar o aborto como o que ele é de fato: um caso de saúde pública e não de valor, princípio ou religião", disse em um breve texto.
Em sua postagem, Marisa Lobo segurou um cartaz com a frase "Precisamos falar sobre assassinatos de bebês" e convocou os internautas a fazerem o mesmo, publicando suas expressões de repúdio ao aborto.
"#SejaUmPróVida... faça seu cartaz e poste. Feito a mão mesmo.Não se omita .Defenda a vida...Aborto não pode ser método contraceptivo. #AbortoNão... resposta ao dep #JeanWlyllys que defende tudo que fere a vida... infelizmente", disse em seu perfil oficial do Facebook.
Falando com exclusividade ao Portal Guiame, Marisa destacou que a luta contra o aborto não é nova e também não é exclusivamente de evangélicos.
"Não somente evangélicos, mas católicos e espíritas também se manifestam contra o aborto. Queremos promover um movimento pró-vida. Em Brasília, nós somos ativistas e, juntamente com a Damares Alves e o movimento 'Brasil Sem Aborto', que vem lutando desde 1991 e dando uma outra opção a mães que não querem abortar", informou.
Segundo ela, a expressão "Precisamos Falar Sobre o Aborto" estaria sendo apresentada em um formato equivocado.
"Quando eu vi esta campanha do Jean Wyllys, o maior militante contra a vida, que quer legalizar drogas e não está nem aí para as questões humanitárias, eu me revoltei. Além disso, alguns artistas também têm aderido à campanha 'Precisamos Falar Sobre o Aborto'. Na verdade, nós precisamos falar sobre os assasinatos de bebês, porque fetos são bebês, são seres humanos", alertou.
"O que eu mais me questiono é: por que transformar o aborto em um método contraceptivo, já que em todo o mundo se fala tanto em liberdade sexual e sexo seguro. Por que não usam camisinha... não tomam pílula? O número de mulheres com AIDS subiu assustadoramente. Aborto é não é método contraceptivo, é crime... não somente perante a lei, mas é um crime moral, contra a vida", protestou.
Arquivo
Recentemente, Wyllys também causou polêmica ao comemorar sua parceria com a presidente reeleita, Dilma Rousseff e a promessa de que ela iria abraçar a causa gay. Apesar de não ter oficializado qualquer nova função ao parlamentar, Dilma o convidou ainda antes das eleições presidenciais no segundo turno, para participar de um evento com jovens, na zona leste de São Paulo.
Depois, o deputado ainda dirigiu ataques novamente ao Pastor Silas Malafaia, chamando-o de "MAL-afaia".
"Desculpa aí, MAL! Eu estou apoiando a campanha da Dilma e ela assumiu compromissos programáticos, sim! Não para mim, mas para o bem do povo. E tem mais: ela vai vencer!Aceite que doi menos", disparou
Após usar mandar um "recado" aos cristãos usando a expressão "aceita que dói menos", diversas personalidades do meio cristão - entre elas a cantora Marcela Taís e o pastor e cantor André Valadão - usaram a hashtag #JeanWyllysNãoMeRepresenta para expressar sua revolta contra as declarações do parlamentar.
Por João Neto - www.guiame.com.br
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