Especialista alerta sobre aumento do islamismo na Grã-Bretanha: ‘Querem impor a sharia’

“Se a Igreja não defender a liberdade e a democracia neste país cristão, quem o fará?”, questionou David Robertson.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024 às 13:36
David Robertson. (Captura de tela: YouTube Solas CPC)
David Robertson. (Captura de tela: YouTube Solas CPC)

“A Grã-Bretanha caminha como um sonâmbulo para uma sociedade em gueto, onde a liberdade de expressão e os valores britânicos estão sendo diluídos”, disse Suella Braverman, uma política britânica que serviu no cargo de Secretária de Estado para Assuntos Internos. 

Ela é citada no artigo de David Robertson, no Christian Today, onde o autor enfatiza ainda outra fala importante de Suella: “A Sharia [conjunto de leis islâmicas], a multidão muçulmana e os antissemitas estão dominando as comunidades. Os islamistas estão intimidando a Grã-Bretanha até a submissão”. 

Braverman foi perseguida por suas observações, entre outros políticos que enxergaram que o islamismo já tinha ocupado espaço demais no país. Robertson, então, defende que não é crime criticar o islã.

Criticar o islã não é racismo

Em primeiro lugar, ele esclarece que criticar o islã não pode ser configurado como racismo, já que “o islã não é uma raça”.

“Como a maioria dos muçulmanos lhe dirá, existem muçulmanos de todas as raças diferentes. Então, por que uma religião obtém esse status privilegiado?”, questionou ao esclarecer que há políticos afirmando que ser crítico do islã é um posicionamento racista. 

Por suas reflexões, Robertson chegou a ser eleito um dos 100 cristãos mais influentes do Reino Unido. Além de comentarista religioso especializado, ele é escritor, ministro prebisteriano escocês e historiador.

Diferença entre islâmico e muçulmano

Nem todos os muçulmanos são islâmicos, embora todos os islâmicos sejam muçulmanos, conforme Robertson. 

“Islamismo se define como ‘uma ideologia política que busca fazer cumprir os preceitos e normas islâmicas’ como regras geralmente aplicáveis ​​para a conduta das pessoas. Os adeptos, ou seja, os muçulmanos, buscam um Estado baseado em valores e leis islâmicas (sharia) e rejeitam os princípios orientadores ocidentais, como a liberdade de opinião, de imprensa, artística e religiosa”, explicou. 

“Conheci muçulmanos no Reino Unido que vieram para este país precisamente porque queriam escapar dos regimes islâmicos”, continuou. 

‘Não podemos ser calados pelos gritos da islamofobia’

O autor também conta que os islâmicos deveriam compreender que a Grã-Bretanha é um país construído sobre princípios cristãos, que incluem suas próprias liberdades: “Se não queremos viver sob a Sharia, deveríamos ser livres para dizer isso a eles e não silenciados pelos gritos da islamofobia”.

Mas, segundo Robertson, parece tarde demais: “O ponto chave é que a ameaça islâmica aos deputados foi tão grande que os nossos procedimentos parlamentares tiveram de ser alterados”.

Ele explica que até mesmo empresas de segurança privadas foram mobilizadas para proteger deputados após o ataque do Hamas a Israel: “E essa mobilização não é para protegê-los de extremistas judeus”. 

O movimento islâmico, segundo o autor, já matou muitas pessoas através de ataques, mas a sociedade se recusa a levar a sério a ameaça do islamismo. Parece que as pessoas já estão com medo de serem condenadas por blasfêmia. 

‘As autoridades já perderam o controle?’

Entre vários casos, Robertson mencionou que algumas pessoas cristãs foram encorajadas a vender suas casas porque a região onde viviam havia se tornado muçulmana. 

Além disso, em algumas situações, havia uma unidade especial na polícia para proteger os muçulmanos que se converteram: “Penso no motivo pelo qual não processamos aqueles que nos ameaçam, abusam e prejudicam em nome de sua religião. Será que as autoridades já perderam o controle?”. 

“A situação é clara. O Islamismo é um perigo real na Grã-Bretanha e é o perigo número 1 em termos de coesão social, terrorismo e liberdade religiosa e política”, resumiu Robertson ao lamentar o silêncio da Igreja na Inglaterra. 

“Se a Igreja não defender a liberdade e a democracia neste país cristão, quem o fará? Os políticos? A mídia? Deveríamos falar agora enquanto ainda podemos. Senão, os islâmicos vão conseguir o que querem, ou seja, uma nova lei sobre crimes de ódio e qualquer crítica ao islã ou quaquer muçulmano será considerada islamofóbica ou racista”, concluiu. 

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