Teo Hayashi alerta sobre aumento do Islã entre jovens: “Só uma igreja fraca permite isso”

O pastor Teofilo Hayashi alertou sobre o aumento do islamismo entre os jovens no Ocidente, como resultado de uma Igreja secularizada.

Em publicação no Instagram na sexta-feira (19), o líder da Zion Church e do movimento Dunamis mostrou um vídeo da conversão de jovens ao Islã na Inglaterra.

“Estou falando do Reino Unido nos dias de hoje. Essa mesma Inglaterra de John Wesley, do grande missionário William Carey, do grande pregador Charles Spurgeon, George Whitefield, está passando por isso hoje, no mundo ocidental”, comentou Teo. 

“E você que está me assistindo do Brasil pensa: ‘Isso nunca vai chegar no Brasil’. É o que eles pensavam anos atrás”, acrescentou.

Igreja secularizada

Para o pastor, o aumento de conversões ao islã no Ocidente é resultado de um Evangelho e de uma Igreja secularizada.

“Isso só acontece porque existem crentes seculares. Quando você tem uma igreja fraca, a igreja fraca permite isso”, destacou.

Hayashi afirmou que, para que a mesma situação não aconteça no Brasil nesta geração, é preciso que os cristãos examinem a saúde espiritual das suas igrejas.

Teófilo citou os sinais de que uma igreja está secularizada. “Número 1: quando a pregação é muito mais popular do que uma pregação que quer adereçar aquilo que seja culturalmente  controverso”, disse.

E completou: “Muitas vezes, pastores evitam pregar os padrões bíblicos de moralidade tentando ser relevante demais na cultura secular e se preocupando demais em não ofender aqueles que estão nos visitando ou os neófitos da fé. E o resultado disso é uma igreja que prega um Evangelho parcial, uma igreja que é impotente, e sem renovação da mente você tem crentes seculares”.

Sem padrões para liderança

Outro sinal é a ausência de padrões para exercer liderança na igreja. “Existem diversas igrejas onde não há crivo, processo para servir em liderança. Tem gente servindo igrejas em posições de liderança em fornicação, morando com o namorado”, observou Teo.

O líder destacou que o cristão convertido precisa passar por uma transformação de vida.

“O problema é que o cara que veio como está permanece do jeito que ele veio, incluindo a normalização de formas alternativas de casamento e família. Tudo aquilo que não é de acordo com o padrão bíblico de casamento não deveria ser normal para o cristão”, advertiu o líder. E questionou: “A tua ética sexual é bíblica ou secular?”.

Cultura de Entretenimento

O terceiro sinal da secularização da igreja é ter o foco maior no entretenimento do que no discipulado.

“Quando a nossa cultura do entretenimento está muito mais enfatizada do que a cultura do discipulado bíblico, nós vamos ter um problema. Eu não sou contra você dar uma boa experiência, mas quando isso é enfatizado, a igreja está rumo à secularização”, alertou Hayashi.

A quarta característica de uma igreja em perigo é o culto ao homem e às obras da carne. “Quando a igreja demonstra uma cultura de ganância, opulência, narcisismo, mais evidente do que uma cultura de sacrifício e de generosidade, a igreja está secularizada”, disse o pastor.

“E quando a mensagem que sai dos nossos púlpitos está fomentando no coração daquele que escuta a mensagem um desejo desvairado de usar sua fé para seus próprios ganhos egocêntricos, a igreja está fraca e está fadada a se tornar vulnerável”, pontuou.

Evangelho fraco produz igrejas fracas

O último sinal é a pregação de um Evangelho incompleto e sem cruz. “Quando Jesus é pregado e apresentado apenas como Salvador, e não como Rei e Senhor, nós temos sérios problemas. Você terá um bando de crentes sem nenhuma transformação de vida, que pensa: ‘Eu sou salvo, mas quem ainda manda na minha vida sou eu’”, afirmou Hayashi.

“É um Evangelho que não contempla cruz, sacrifício, negar-se a si mesmo, esse Evangelho é fraco. Evangelho fraco produz igrejas fracas. Igrejas fracas contém crentes fracos. E crentes fracos serão comidos vivos por todo tipo de engano e de mentira”, advertiu.

Teo Hayashi concluiu com um alerta específico para a juventude que acredita que o que acontece do outro lado do mundo está longe de sua realidade.

“Era justamente esse o pensamento que eles tinham há 20 anos atrás. Você que está na casa dos 20 a 40 anos, entenda: se você não discipular o mundo, o mundo vai discipular a próxima geração”, garantiu o pastor.