Após ouvir vários testemunhos de crianças, especialistas chegaram à conclusão de que a ciência estava realmente certa — as crianças se desenvolvem melhor em todos os aspectos da vida quando são criadas por um pai e uma mãe.
Além disso, a maioria dos sociólogos concorda que os resultados para os filhos são melhores quando pai e mãe são casados e formam um lar. As décadas de pesquisas apenas confirmaram o valor e a necessidade da família.
De acordo com estudiosos, as crianças sofrem quando perdem pai ou mãe biológicos, seja por divórcio, morte, adoção, abandono ou reprodução por terceiros.
Ciência bem estabelecida
“Perder um dos dois [pai ou mãe] é física, mental e emocionalmente prejudicial para as crianças”, diz Katy Faust em seu livro Them Before Us (Eles antes de nós). Katy foi criada pela mãe lésbica e sua parceira.
A americana agora tem um blog chamado “asktheBigot”, que se opõe veementemente ao casamento gay. Ela se tornou cristã no colégio e passou a se preocupar com a situação difícil das crianças ao seu redor.
Katy explica que a ciência está bem estabelecida quanto à importância do casamento entre homem e mulher. O que ocorre é que, nos últimos tempos, as pessoas "derretem-se de compaixão” ao ouvirem histórias de dois pais ou duas mães que desejam ter filhos.
“De repente, surgiu uma enxurrada de estudos ‘supostamente demonstrando’ que crianças criadas por pessoas do mesmo sexo se saíam tão bem quanto aquelas criadas por pai e mãe biológicos”, disse ao explicar que só se importaram com a estabilidade amorosa.
Dessa forma, simplesmente interromperam as décadas de pesquisas consistentes, da noite para o dia, conforme aponta a autora. Os ativistas usaram a mídia para impor a ideologia e os cientistas empurraram as pesquisas para frente.
“Até a Suprema Corte foi influenciada pelas ‘novidades científicas’. O problema é que só ouviram as histórias chorosas de pessoas do mesmo sexo querendo ter filhos, mas ignoraram as histórias chorosas das crianças que queriam um pai e uma mãe”, disparou.
‘Crianças precisam de um pai e uma mãe’
“A dor em minha vida não veio pelo não reconhecimento do relacionamento entre minhas duas mães”, escreveu Heather Barwick em uma petição à Suprema Corte.
“Isso resultou da turbulência de querer desesperadamente um pai. Amo minha mãe, profunda, feroz e incondicionalmente. Ela é uma mulher incrível, mas também amo meu pai ausente. Eu sofria por um pai que sabia que nunca teria”, escreveu.
Mark Regnerus, um sociólogo e professor da Universidade do Texas, em Austin, é pesquisador nos campos de comportamento sexual, dinâmica de relacionamento e religião.
Uma de suas pesquisas e conclusões “detonaram uma bomba atômica de fúria política”. Ele apenas confirmou, em 2012, que a falta de um pai e uma mãe prejudica as crianças a longo prazo. “O sinal de igual era um logotipo fofo, mas a matemática não era igual”, ele disse.
Seus estudos apontaram para alguns problemas específicos de crianças criadas por pessoas do mesmo sexo: necessidade de terapia, vitimização sexual, depressão, apegos e dependências, uso de maconha e comportamento criminoso.
Regnerus foi acusado de ter adulterado suas conclusões com base em sua ideologia religiosa e quase foi demitido de seu emprego como professor.
Cancelamento aos que vão contra a nova ideologia LGBT
De lá para cá, cada vez fica mais claro que a mensagem é sinistra: “Qualquer um que se atrever a romper com a ideologia política atual será cancelado”, enfatiza o artigo da God Reports.
Duas coisas aconteceram desde o estudo de 2012, feito por Regnerus — mais cientistas sociais trabalharam sem medo da multidão acordada. E as crianças começaram a postar os gritos de seus corações, de forma online. Elas declaram o desejo por um pai e uma mãe biológicos.
As pesquisas e suas conclusões contribuem com esse desejo, mostrando que dois pais ou duas mães não é o ideal para a formação da família. Pelo menos 20 crianças que foram criadas por pessoas do mesmo sexo, foram selecionadas aleatoriamente e seus depoimentos foram colhidos.
Testemunhos de crianças criadas por pessoas do mesmo sexo
Entre as respostas, foi possível identificar que as crianças eram duas vezes mais propensas a sofrer de depressão, alimentavam pensamentos suicidas e apresentavam problemas de obesidade.
“Esses resultados se alinham com o que as ciências sociais já estabeleceram sobre o desenvolvimento infantil, a saber, os três alimentos básicos da dieta sócio emocional de uma criança: o amor da mãe, o amor do pai e a estabilidade”, escreveu Katy Faust.
Enquanto a multidão política busca controlar a narrativa e reprimir a verdadeira ciência, outro problema surgiu para a agenda dos pais gays. As crianças estão começando a expressar sua dor.
Samantha Wiessing cresceu com dois pais gays até os oito anos de idade. “Eu nem sabia que existia tal coisa como mãe até assistir a ‘The Land Before Time at School’. Meu cérebro de cinco anos não conseguia entender por que eu não tinha a mãe que de repente queria desesperadamente. Eu senti a perda. Eu senti o buraco”, ela explicou.
“À medida que crescia, tentei preencher esse vazio com tias, amigas lésbicas de meu pai e professoras. Lembro-me de perguntar à minha professora da primeira série se eu poderia chamá-la de mãe”, continuou.
“Eu fazia essa pergunta a qualquer mulher que me mostrasse algum amor e carinho. Foi instintivo. Eu ansiava pelo amor de uma mãe, embora fosse muito amada por meus dois pais gays”, admitiu.
Atualmente, Samantha trabalha como diretora de desenvolvimento da Them Before Us. Ela espera ajudar outras crianças a evitar a devastação que sentiu quando criança.
“Eu sou uma garota de 15 anos e tenho duas mães. Elas são maravilhosas, mas ainda assim, eu quero um pai. Não estou dizendo que sou contra o casamento gay ou a paternidade gay. Eu só quero um pai, e me sinto mal por dizer isso”, desabafa a garota.
“O dia dos pais é horrível”, escreveu outra adolescente. “Minha mãe pensa que representa a sociedade, mas na verdade é só ela. Eu a amo, mas ela fala sobre gêneros como se eles não importassem na hora de criar os filhos”, explicou.
“Eu quero saber quem é meu pai. Eu preciso conhecê-lo. Eu preciso me relacionar com ele e fazer coisas de pai e filha. Ele é metade de quem eu sou. Somos de carne e osso. Ele está literalmente no meu DNA. Por que as pessoas não entendem isso?”, questionou.
John estava crescendo e seu pai se tornou um transgênero e sua mãe se declarou lésbica. Ele protesta porque todos esperam que ele cale seus sentimentos e afirme os sentimentos de seus pais.
“Uma das realidades mais duras de tudo isso é que, embora eu ame minha mãe e meu pai, não é suficiente aceitar suas escolhas e fazer o melhor para amá-los da forma como vivem”, disse.
“Tenho sido frequentemente desprezado por não me adaptar e até mesmo por não celebrar as novas identidades sexuais dos meus pais. Aceitação não é suficiente. Eu tenho que 'ser bom', até mesmo feliz, sobre mamãe se identificar como lésbica e papai como trans. É como ser convidado a elogiar a faca que machucou você”, desabafou.
“Antes de atendermos aos desejos dos pais de ter e criar seus próprios filhos, precisamos atender às necessidades e aos direitos das crianças de terem seus próprios pais biológicos”, disse Katy Faust.
“Quando as vozes das crianças são mais altas do que as vozes dos adultos barulhentos, o que se ouve é uma dor óbvia. A 'igualdade no casamento' para os adultos resulta em desigualdade na infância”, concluiu a escritora.
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