Em Jersey, onde a Assembleia dos Estados já aprovou o suicídio assistido, todos os cidadãos da Grã Bretanha foram convidados a apresentarem seus pontos de vista, inclusive os cristãos.
As propostas de políticas devem ser apresentadas à Assembleia, para consideração em março, antes do início da redação da legislação. O prazo para o envio termina em 14 de janeiro, conforme o Christian Today.
O primeiro debate sobre o projeto de lei está programado para ocorrer no final da primavera ou início do verão de 2024, com uma nova lei prevista para entrar em vigor em 2025.
Influência nas Ilhas Britânicas
Se o projeto de lei for redigido para votação, Jersey se tornará a primeira jurisdição nas Ilhas Britânicas e nas Ilhas do Canal da Mancha onde o suicídio assistido ou a eutanásia é legal.
Lembrando que, Jersey não faz parte do Reino Unido, mas a ilha fica numa posição estratégica entre a França e a Inglaterra, tornando-se um excelente ponto turístico, além de ser um paraíso fiscal.
Logo, se o suicídio assistido for aprovado em Jersey, a ilha poderá servir de influência na região.
“Se qualquer parte das Ilhas Britânicas liberar a lei dessa maneira, aumentará a pressão para que outros a sigam”, alertou David Greatorex, chefe de pesquisa do The Christian Institute.
Violação de um mandamento de Deus
Lembrando que um dos mandamentos de Deus é “não matarás”, David comentou que legalizar o suicídio asssitido ou a eutanária é claramente uma forma de violar o o mandamento divino.
“Isso negaria o valor de cada pessoa como um indivíduo feito à imagem de Deus. Seria extremamente perigoso para os mais vulneráveis da sociedade. Isso colocaria muitas pessoas sob pressão para acabar com suas vidas por medo de ser um fardo financeiro, emocional ou de cuidado para os outros”, continuou.
“Uma lei que permite a eutanásia ou o suicídio assistido é um conselho de desespero. As evidências dos países que legalizaram essas práticas mostram que o número de mortes aumenta a cada ano e a lei se torna cada vez mais ampla”, disse também.
“Em vez disso, deveríamos melhorar os cuidados paliativos e mostrar que, como sociedade, valorizamos toda a vida humana”, ele concluiu.
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