Um ex-gerente da clínica Planned Parenthood disse que se juntar a uma pequena igreja evangélica “salvou sua vida” e a ajudou a deixar a maior empresa que promove abortos nos EUA. Sue Thayer, mãe de cinco filhos, trabalhou quase 18 anos como funcionária na famosa clínica, antes de ser demitida por expressar sua objeção à tentativa da empresa de instituir "abortos por webcam" em sua clínica.
Thayer começou a trabalhar na Planned Parenthood em 1991, pensando que estaria “ajudando mulheres”, disse ela em uma entrevista ao The Christian Post. O pagamento era ótimo, e dentro de um mês de trabalho lá, ela foi enviada para treinar em uma unidade de aborto.
"Eu realmente não estava preparada para o que vi e experimentei", disse ela, ressaltando que muitas vezes era questionada por que não deixava o emprego. Depois de ver os horrores do aborto cirúrgico, ela decidiu que era melhor se comprometer com os programas de planejamento familiar da Planned Parenthood.
Embora as instalações da empresa onde Thayer trabalhava não oferecessem inicialmente aborto (a instalação de aborto mais próxima ficava a mais de duas horas de distância), foi em 2007 que a Planned Parenthood instituiu abortos de telemedicina em suas instalações e em outros estados.
Também conhecido como “aborto por webcam”, o procedimento envolve uma mulher que entra em uma clínica sem médicos presentes e toma pílulas para um aborto químico enquanto um profissional da saúde assiste pela internet. No caso das instalações de Thayer, eles realizariam procedimentos de webcam com médicos em lugares distantes.
“Uma equipe médica como eu e meus funcionários teriam de fazer ultrassonografias transvaginais, um procedimento invasivo. Nós íamos fazer isso depois de apenas um único dia de treinamento”, explicou ela.
Em busca da Igreja
Thayer se opôs a novidade e acabou sendo demitida. Ela sabia que a Planned Parenthood era "notória por fazer coisas horríveis", como cometer mais de 300 mil abortos por ano em todo o país. Mas ela tinha medo de deixar o trabalho bem remunerado pois precisava sustentar sua família.
Ela cresceu em uma grande igreja e frequentou-a durante a maior parte de sua vida. Apesar disso, recebeu mensagens confusas, de apoio e condenação. “Nós tínhamos um pastor que se sentia muito à vontade com o aborto e meu trabalho lá. Eu pensei: ‘Você não deveria estar do outro lado?’”, Lembrou Thayer.
Ainda empregada, Thayer começou a ouvir rádio cristã com mais frequência e foi desenvolvendo sua fé. Depois de um tempo, ela percebeu que a igreja que frequentava era o "lugar errado" para ela.
“Por causa da rádio cristã, fui identificando o quanto Deus me ama. Foi um passo natural, eu acabei em outra grande igreja, mas também não deu certo”. Lutando com um divórcio, Thayer começou a frequentar outra igreja. “Eles tinham telas grandes. Eu pensei que era o lugar perfeito. Eu fui lá por uns anos e eles me disseram que eu nunca seria membro”, lembrou ela de que a igreja não permitia sua membresia por trabalhar na clínica de abortos.
Arrasada, Thayer passou a visitar uma pequena igreja chamada Faith Bible Christian Outreach Center em Storm Lake, uma das mesmas que oravam na calçada de sua clínica de aborto. "Eles buscam o Evangelho e amam as pessoas", disse Thayer. “Eles me receberam e realmente salvaram minha vida. Deus usou eles para salvar minha vida”, finalizou.
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