Ex-médium alerta sobre videntes que se comunicam com falecidos: “Satanás se disfarça”

‘Não há espírito bom conversando com um vidente; os anjos caídos imitam seus entes queridos que morreram’, explicou.

Fonte: Guiame, com informações de FaithwireAtualizado: sexta-feira, 19 de agosto de 2022 às 14:41
Jenna Nizza. (Foto: Reprodução/Faithwire)
Jenna Nizza. (Foto: Reprodução/Faithwire)

Jenna Nizza, atualmente se identifica como cristã e ex-médium. Ela conta que fazia leitura de cartas de tarô desde a adolescência e que teve uma longa jornada dentro das práticas do ocultismo e da Nova Era, até descobrir que estava no engano. 

Hoje, ela descreve como “perigoso” o tempo em que passou se comunicando com o que ela acreditava ser os entes queridos mortos de seus clientes.

De acordo com o testemunho de Jenna, quando ela teve um encontro com Jesus, sua vida mudou. Em entrevista ao podcast “The Playing With Fire”, ela dá detalhes sobre seu passado.

“Eu tinha minhas próprias cartas de tarô”

“Eu fiz minha primeira leitura de tarô aos 13 anos”, Jenna conta ao revelar que as portas de sua casa estavam abertas para esse tipo de prática, apesar de ter uma família “culturalmente católica”. 

Apontando para as “discussões paranormais” como algo comum em sua casa, Jenna conta que costumavam falar tranquilamente sobre fantasmas ou espíritos: “Que na verdade eram demônios”, explicou. 

A ex-médium disse que viveu uma “opressão demoníaca” através de sonhos que se tornaram reais. Ela confessa que se apaixonou pelas práticas e que mergulhava cada vez mais fundo. 

“Eu realmente entrei por essa porta e fiquei tão curiosa que queria cada vez mais. Eu tinha minhas próprias cartas de tarô e fiquei viciada nessas práticas’, contou.

Movimento Nova Era

Enquanto Jenna explorava as práticas da numerologia e da astrologia, começou também a enfrentar lutas contra a depressão e o distúrbio alimentar. 

Ela seguiu em frente assim mesmo, fazendo leituras para amigos, familiares e, eventualmente, alguns clientes. Ela disse que acabou acreditando em “cada mentira que a Nova Era lhe contava”.

O movimento conhecido por “Nova Era” teve início entre os anos de 1970 e 1980, com uma mistura de religiões orientais, espiritismo, terapias alternativas, psicologia transpessoal, gnosticismo e mais alguns segmentos. 

‘Eu achava que estava ajudando’

Jenna disse que realmente acreditava que estava ajudando as pessoas por meio de suas “habilidades” e fez uma declaração importante sobre muitos dos médiuns que ela conheceu. 

Ela explica que “os cristãos podem pensar que eles estão tramando planos diabólicos, mas a maioria dos médiuns acredita mesmo que está ajudando as pessoas”. 

“Acho que esse é o primeiro engano”, disse. “Os médiuns, na maioria das vezes, são pessoas compassivas e legais”, continuou ao apontar também que as pessoas que se envolvem com as práticas do espiritismo tornam-se espiritualmente vulneráveis.

Segundo Jenna, os médiuns acabam acreditando que “o mal que eles permitiram é, de alguma forma, um bem. “Satanás se disfarça de anjo de luz e você pensa que ele é um servo da justiça”, alertou.

Avisos sobre o agir de demônios

Jenna explica que, em vez de receber informações de fontes do bem, são os demônios que se comunicam com os médiuns. Ela os descreve como “anjos caídos”. 

“Eles [os demônios] nos odeiam e odeiam a Deus. Eles estão numa missão para nos afastar do Senhor”, disse ao acrescentar que eles “preveem o futuro”, mas não podem ter certeza. 

Quando era uma médium, Jenna disse que acreditava estar se comunicando com o mundo dos mortos, mas que agora reconhece que canalizava espíritos demoníacos.

“Não há espírito bom conversando com um vidente. Eles se disfarçam e imitam seus entes queridos falecidos. Quando parece que você está falando com seu pai, mãe ou avó, isso parece bom e confortável”, disse ao lembrar que chorava junto com seus clientes nesses momentos. “Na verdade, estávamos nos reunindo com o mal”, reconheceu. 

‘Minha alma e meu espírito clamaram a Jesus’

“Quando eu tinha 36 anos, clamei pela primeira vez a Jesus”, Jenna conta sobre o tempo em que se sentiu no fundo do poço, como ela descreve. 

“Eu estava no ponto mais baixo da minha vida, num dos momentos mais sombrios. Mas, minha alma e meu espírito souberam clamar a Jesus. E eu precisava Dele”, relatou. 

Quando completou 37 anos, a nova jornada de Jenna começou. Ao conhecer Jesus, ela decidiu se converter e disse que ficou fascinada.

“Eu não clamei a uma pessoa falecida, a um guia espiritual ou a um anjo. Eu clamei a Jesus Cristo e Ele realmente apareceu”, revelou. 

“O Evangelho é o que salva”, afirmou ao emitir o que ela considera um aviso aos que estão mergulhados em práticas de ocultismo: “Cuidado com os perigos”.

“Se você seguir o caminho errado, se buscar um leitor de cartas de tarô” — disse ao se referir à busca até mesmo nas redes sociais — você pode cair na armadilha da destruição”, concluiu. 

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