Alguns alunos de uma escola de tempo integral na zona sul de Manaus (AM) acabaram provocando uma confusão generalizada após brincarem com o jogo chamado 'Charlie Charlie'.
Segundo uma das alunas, os estudantes que participavam da brincadeira tentaram invocar espíritos, chamando pelo nome de 'Charlie'.
"Ela pegou um papel, dois lápis de cor e colocou em forma de cruz. Ela disse assim: 'Charlie, Charlie, você está aí? Sim ou Não?'. Aí o lápis girava para o 'sim'. Aí a gente saía gritando", contou.
Alguns alunos passaram mal e a polícia militar chegou a ser acionada para conter a confusão e o tumulto na escola.
Assista à matéria, clicando no vídeo abaixo:
Contextualização
Conhecida como 'Charlie Charlie', a brincadeira que consiste em invocar este nome, como se quisesse conversar com um espírito tem-se tornado bastante conhecida nos últimos dias e preocupa pais de crianças e adolescentes.
Hashtags como #CharlieCharlie e #CharlieCharlieChallenge chegaram a ficar entre os assuntos mais falados do twitter nesta semana.
Segundo o teólogo e escritor Jean Francesco, a brincadeira não deixa de ser algo errado (biblicamente falando), mas também há questões que fogem do campo espiritual neste contexto.
"Esse negócio se espalhou por toda a parte, como o Harlem Shake, Dubsmash, é mais uma onda jovem da internet. Como pastor eu não curto esse tipo de brincadeira. A razão é simples, Deus proíbe todo tipo de consulta aos mortos, seja 'a lá Chico Xavier', 'Charlie, Charlie', 'Loira do Banheiro', 'Brincadeira do copo', 'Compasso', entre outras. Mas, também não sejamos infantis, existem algumas coisas complicadas neste 'Charlie, Charlie", disse e um de seus artigos.
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