Garçonete resgata criança de abuso em restaurante: "Fui usada por Deus para ajudá-lo"

Uma investigação da polícia descobriu que o menino, de 11 anos, estava sendo torturado e mantido isolado em um hotel.

Fonte: Guiame, com informações da CNN BrasilAtualizado: sexta-feira, 10 de junho de 2022 às 19:25
Flaviane Carvalho mostrou um bilhete perguntando se o menino precisava de ajuda. (Foto: Departamento de Polícia de Orlando).
Flaviane Carvalho mostrou um bilhete perguntando se o menino precisava de ajuda. (Foto: Departamento de Polícia de Orlando).

Um homem nos Estados Unidos foi condenado por abusar sexualmente de seu enteado, depois que uma garçonete notou sinais no menino e perguntou se ele precisava de ajuda através de um bilhete, no ano passado.

Timothy Lee Wilson, de 36 anos, foi culpado das acusações de cárcere privado de menor, abuso infantil e negligência infantil.

De acordo com a CNN, no dia 1º de janeiro de 2021, em um restaurante em Orlando, a funcionária Flaviane Carvalho notou que o menino estava sentado isolado da família e não havia recebido lanche, e ainda estava machucado e com arranhões.

Flaviane levantou um bilhete, atrás dos pais do menino, perguntando se ele estava bem. Quando a criança acenou que não, ela escreveu outra pergunta: “Você precisa de ajuda?”.

O garoto, de 11 anos, acenou que sim e então, a garçonete chamou a polícia. Após questionar a criança, os policiais prenderam o padrasto.

Logo depois, o menino foi levado para o hospital, onde foi constatado que ele estava nove quilos abaixo do peso para sua idade e com hematomas por todo o corpo, segundo a detetive da polícia de Orlando, Erin Lawler.

Mais tarde, os investigadores descobriram que a vítima havia sido torturada e punida. Os promotores do caso afirmaram que o menino chegou a ser pendurado de cabeça para baixo em uma porta pelo pescoço e pelos pés e, em outra ocasião, foi algemado a um carrinho de boneca.

O garoto também foi mantido isolado em um quarto de hotel, usado para armazenamento, privado de alimentação por diversas vezes e submetido a exercícios militares.

“O que essa criança passou, foi tortura. Sou mãe e ver o que aquele menino de 11 anos teve que passar, choca sua alma”, declarou a detetive Lawler.

E acrescentou: “Se a Sra. Carvalho não tivesse dito algo quando viu, aquele garotinho provavelmente não estaria conosco por muito mais tempo”.

À CNN WESH, Flaviane Carvalho testemunhou: “Fui usada como uma ferramenta de Deus para ajudá-lo”.

“Precisamos prestar atenção àqueles que precisam e avançar para fazer algo para mudar a situação”, ressaltou ela. 

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