Hoje diaconisa, ex-BBB Natália Nara lamenta fotos na Playboy: 'Fez estrago em mim'

A cearense, que se converteu em 2005, fala de seus arrependimentos com a exposição do corpo.

Fonte: Guiame, com informações do UOLAtualizado: terça-feira, 8 de fevereiro de 2022 às 11:57
Natália Nara, durante pregação na Igreja Bola de Neve, de Santos (SP). (Foto: Reprodução / Instagram Natália Nara)
Natália Nara, durante pregação na Igreja Bola de Neve, de Santos (SP). (Foto: Reprodução / Instagram Natália Nara)

"Quando cheguei ao 'Big Brother' descobri que tudo o que eu precisava era de Deus. A minha alma clamava por isso". Com esse relato, Natália Nara mostra que sofria um conflito interior: o de alguém que desejava ascensão social por meio da fama contra o de uma mulher em busca de uma valores espirituais.

Desde que se converteu, três anos antes de participar da edição do BBB 5, uma das edições de maior repercussão da história do reality show, Natália sabia que tinha um chamado mais forte que qualquer outra coisa.

"Eu tinha a meta de ter visibilidade nacional, ganhar dinheiro e trabalhar com a minha imagem, mas eu sabia que Jesus tinha algo na minha vida", confessou em uma entrevista ao Splash.

Natália poderia ter trilhado esse caminho, uma vez que após a participação no BBB, ela diz ter sido chamada para muitos programas e novelas, filmes, mas entrou em crise. Já não era mais o que ela queria para a sua vida.

"Comecei a buscar Jesus e fiquei muito confusa sobre a minha real identidade. Tive que renunciar a muita coisa. Eu estava no caminho errado e Jesus mudou a rota".

Antes disso, Natália chegou a trabalhar como modelo, sendo fotografada em um ensaio nu para a capa da “Playboy”, o que ela diz ter feito “pelo prestígio e pelo cachê”. Mas acabou se arrependendo.

“Foi a pior coisa que eu fiz na vida. Não existe nada pior do que isso. Horrível. Abusador e traumatizante. Fez um estrago emocional muito grande em mim, mas, graças a Deus, já fui curada”, conta.

Valores espirituais

Natália fez escolhas bem diferentes das propostas recebidas após sair do reality: entrou para a Igreja, mudou de cidade e, em 2022, comemora dez anos de casamento. Hoje é mãe de uma menina de três anos e o caçula recém-nascido.

"Foi a melhor coisa da minha vida. Sempre sonhei em ser mãe. Descobri muitas coisas, inclusive que as pessoas não morrem se não dormem", brinca.

Com a conversão, Natália Nara deixou de fazer campanhas publicitárias em que se sentia mais exposta como modelo. Ela recorda da vergonha que sentiu ao se ver em um anúncio de biquíni, em uma fachada de uma clínica de estética, após um culto enquanto lanchava com amigos da Igreja.

"Nunca fui repreendida por ninguém por causa das publicidades que eu fazia. Foi o próprio Espírito Santo que me constrangeu. Primeiro ele mostra o nosso valor e depois restaura a nossa identidade. Todas as minhas decisões começaram a ser pautadas no valor que eu descobri ter", explica.

Essa nova postura fez com ela recusasse ensaios sensuais de lingerie, por exemplo: "Outros tipos de peça, passei a fazer quando me davam liberdade para escolher o que usaria nas fotos. Quem me contratou já sabia que eu tinha me convertido e que não usaria nenhuma roupa sensual".

Aprendi que não sou só um corpo e que a sensualidade mata a beleza.

Para a cearense, o programa a afetou por dois motivos principais: a edição vista por ela como tendenciosa e por se considerar, aos 22 anos, muito imatura e assim acreditar em todo mundo.

"Tentaram me mostrar como uma menina fútil que só pensava em fama. Sempre trabalhei muito, desde cedo, e na adolescência já tinha lido grandes clássicos da literatura nacional. Quando saí, me assustei com o que vi e com as perguntas que me faziam", conta.

Ministério com jovens

Natália exerce a função de diaconisa na Igreja Bola de Neve de Santos, no litoral paulista. Há 10 anos, ela e o marido são responsáveis pelos adolescentes da igreja.

Ela explica que não é pastora, mas entre outras funções também prega o Evangelho aos domingos.

Natália Nara ministrando na Igreja Bola de Neve. (Foto: Reprodução / Instagram Natália Nara)

"É como se fosse uma igreja dentro da igreja. A igreja tem uns mil membros e são cerca de 100 adolescentes. Pastoreamos esses jovens, embora não tenhamos o título de pastores. A gente cuida, aconselha e acompanha", explica.

Natália explica que arrependimento é uma "mudança de caminho" que não para de acontecer. "O que Jesus falar eu me empenho e procuro me arrepender todos os dias. Assim será até a morte. O arrependimento não acaba porque ele é como o fogo, que purifica o ouro e deixa o metal mais limpo".

Eu me converti em 2005 e todos os dias procuro alguma coisa para me levar para mais perto de Jesus.

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