Igreja da Escócia avança para autorizar casamento gay

A assembleia da denominação cristã, que é um ramo da Igreja Anglicana, votou por uma mudança que prevê retirar de sua doutrina uma frase que estipula o casamento como uma união "entre um homem e uma mulher".

Fonte: Guiame, com informações de G1Atualizado: segunda-feira, 13 de junho de 2016 às 14:12
O reconhecimento das uniões e ordenação de gays faz parte da conduta da igreja há anos. (Foto: Reprodução)
O reconhecimento das uniões e ordenação de gays faz parte da conduta da igreja há anos. (Foto: Reprodução)

A Igreja Episcopal da Escócia deu o primeiro passo para a autorização dos casamentos entre homossexuais nesta sexta-feira (10), durante uma assembleia em Edimburgo, capital do país.

A assembleia da denominação cristã, que é um ramo da Igreja Anglicana, votou por uma mudança que prevê retirar de sua doutrina uma frase que estipula o casamento como uma união "entre um homem e uma mulher".

Para evitar uma polêmica ainda maior, a reforma também irá permitir que os eclesiásticos que estejam em desacordo com a decisão se recusem a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

A proposta contou com os votos de cinco das sete dioceses, de 69% do clero e de 80% dos laicos. Esses resultados poderiam alcançar a maioria de dois terços necessária para aprovar a mudança na próxima assembleia, prevista para junho de 2017.

O reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo e da ordenação de homossexuais faz parte da conduta da Igreja Anglicana há quase 20 anos. No entanto, a Bíblia professada por essa igreja condena claramente tais práticas.

Segundo o pastor Bruno dos Santos, qualquer alegação de evangélicos e gays afirmando que a Bíblia não condena a homossexualidade é apenas a vontade de concatenar a prática do pecado e a religiosidade no mesmo barco da fé.

“Sejamos claros, não se trata de uma visão preconceituosa a respeito dos gays, mas apenas a concordância com a revelação divina de que a homossexualidade é de fato contrário as intenções e propósitos de Deus para a humanidade”, diz ele.

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