Igreja é obrigada a fechar após pastora e membros serem apedrejados por islâmicos

A pastora Moreen Sanyu afirmou que pretende mudar sua igreja de região por conta dos ataques.

Fonte: Guiame, com informações do Morningstar NewsAtualizado: domingo, 26 de agosto de 2018 às 12:54
Os muçulmanos atacam os cristãos costumeiramente. (Foto: Morningstar News).
Os muçulmanos atacam os cristãos costumeiramente. (Foto: Morningstar News).

Uma igreja em Uganda foi forçada a fechar após meses de ataques de islâmicos que apedrejaram a congregação e a pastora, deixando-os inconscientes. Moreen Sanyu disse que ela foi atingida na cabeça por uma pedra que atravessou as janelas, no dia quatro de agosto.

"Eu caí de repente, fiquei inconsciente", contou. "Quando acordei, havia apenas alguns membros à minha volta, os outros fugiram". A pastora recebeu tratamento no hospital por dois dias, mas quando retornou para realizar o culto no dia 11 de agosto, não havia nenhum membro na congregação.

A igreja, que abriu suas portas em maio de 2017 e tinha cerca de 400 membros, ficou vazia devido aos constantes ataques. Um líder muçulmano local acusou a igreja de converter crianças islâmicas à fé cristã. "Não podemos permitir que nossos filhos se unam à igreja dos 'infiéis'", disse o homem.

Moreen respondeu às acusações insistindo que a igreja não estava "roubando" as crianças. "Simplesmente compartilhamos o Evangelho de Cristo e Seu amor com nossos vizinhos muçulmanos, e eles aceitaram livremente a fé cristã. Especialmente quando eles estavam muitos doentes, pois nós oramos e eles recebiam cura", explicou a pastora.

"Não precisamos persuadi-los nem obrigá-los a se unir à Igreja", salientou ela. Infelizmente, a Igreja fechou as portas porque os membros consideram muito perigoso frequentar os cultos, uma vez que a área onde está localizada é de maioria muçulmana.

"Precisamos de orações, materiais e apoio para nos mudarmos para outra área até que as condições de segurança sejam melhoradas, porque apesar de termos perdido todos os nossos membros, continuaremos trabalhando para o Reino de Deus", disse Moreen.

Ataques

Embora os muçulmanos representem apenas 12% da população de Uganda, eles atacam os cristãos acusando-os de espalhar sua fé "infiel". Em junho passado, um pastor de 38 anos no distrito de Butaleja acabou ficando inconsciente durante um debate com os muçulmanos, por dizer que Jesus Cristo era o Filho de Deus.

As declarações do pastor inflamaram a ira dos muçulmanos, que começaram a atirar pedras contra o grupo de cristãos, ferindo vários na cabeça. "Eu fui espancado e eles me acusaram falsamente na rádio local de ter desrespeitado a fé islâmica. Tudo faz parte de uma manobra para sujar meu nome", disse o pastor na época.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições