A Venezuela vive um cenário político muito complexo, por causa dos dois governos ideologicamente opostos que reivindicam autoridade no país neste momento. Porém, o país está mergulhado em crise humanitária há muito mais tempo. Nesse ambiente conflituoso, a igreja de Cristo busca fazer a diferença por meio de sua fé e posicionamento espiritual.
José Piñero, pastor e membro do Conselho Evangélico da Venezuela, afirma que “nossa primeira agenda está relacionada à fé e à esperança, mas é também uma agenda social que deve nos levar a buscar todos os possíveis mecanismos de solidariedade”.
“Essa solidariedade não vem somente de nós, somos chamados a compartilhar o pouco que temos, mas, ao mesmo tempo, buscar o apoio da comunidade internacional, da comunidade internacional evangélica, para ajudar a Venezuela”, disse o pastor.
A questão política na Venezuela está movimentando os líderes mundiais e também divide opiniões dentro do país, que atualmente tem dois governos – Nicolás Maduro e Juan Guaidó –, também afeta a igreja.
“É uma situação muito difícil. Estamos aqui por causa das posições opostas, que têm sido tão fortes, mas não têm a capacidade de falar e reconhecer uns aos outros”, disse José Rivero, pastor da igreja da Missão Cristã Filhos de Deus, à Global News Alliance.
Rivero ressaltou que “definitivamente precisaremos orar para que a Vontade de Deus se torne realidade. Há muitos interesses, muitas coisas que talvez não conheçamos completamente.Precisamos interceder, para buscar a vontade de Deus e agir de acordo com o nosso chamado, nas diferentes expressões que temos dentro do Corpo de Cristo”.
O pastor fala que todos precisam fazer o que lhe cabe para tentar ajudar a resolver a crise no país. Ele fala que a igreja tem um chamado “particular para evangelizar, para interceder, para mediar. Mas cada um tem que fazer a sua parte”, concluiu.
Pablo Salcedo, da Jocum (Jovens com uma Missão), acredita que a igreja precisa estar atenta aos dois lados. “Nós, como Corpo de Cristo, precisamos estar prontos para responder aos dois lados. A igreja precisa tomar as ruas, interceder, ajoelhar-se. Como na Ucrânia e na Romênia, onde foi um processo doloroso e sangrento, mas durou alguns dias”, disse. “Precisamos estar presentes, ajudando as pessoas com compaixão e misericórdia, tentando ser pragmáticos”, acrescentou.
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