“O objetivo do inimigo em meio à crise é fazer o povo parar de adorar”, diz pastor

Para o pastor Joel Engel, o maior erro que a Igreja pode cometer é parar de adorar durante a crise.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: sexta-feira, 19 de junho de 2020 às 19:35
Mulher chora em adoração durante um culto em Porto Príncipe, no Haiti. (Foto: Joe Raedle/Getty Images)
Mulher chora em adoração durante um culto em Porto Príncipe, no Haiti. (Foto: Joe Raedle/Getty Images)

Em tempos de crise, como a atual instabilidade provocada pela pandemia do novo coronavírus, um dos principais ataques de Satanás é contra a adoração. Por isso, o pastor Joel Engel pede que os cristãos estejam atentos e restaurem o altar de Deus em suas vidas.

“O objetivo do inimigo durante a crise é fazer com que o povo pare de adorar”, disse Engel ao Guiame. “Nós vemos isso na história de Jó. O diabo tentou destruir Jó através da doença, mas ele continuou adorando. Ele tentou destruir tirando sua paz, mas ele continuou adorando. Ele tentou destruir através da morte de seus filhos, mas ele continuou adorando”.

O pastor aponta que o mesmo pode ser visto nos dias de Elias, quando Jezabel interrompeu o culto a Deus e estabeleceu a adoração a Baal. “Neste momento, infelizmente, muitas igrejas estão fechadas e cessaram a adoração. Isso é extremamente perigoso”, alerta.

O que seria a adoração a Baal? Engel explica que era “um culto onde havia orgias sexuais, feita com prostitutas que tinham como objetivo atrair os homens”. Ele ainda acrescenta: “É lançada primeiramente a permissividade e depois a perversão, afastando as pessoas de Deus”.

Segundo o pastor, Jezabel trouxe sua doutrina a Israel aos poucos, até que cessou a adoração a Deus por meio de um decreto. “Quando parou a adoração, parou a chuva, veio a fome e a miséria”, observa. “Até que Elias restaurou o altar, veio a chuva, a morte dos adoradores de Baal e a nação foi restaurada”.

Qual a relação dos princípios do Antigo Testamento aos dias atuais? De acordo com Engel, cessando a adoração, as pragas aumentam. “Em nossa nação, nós vimos isso. Aos poucos, as pessoas pararam de adorar a passaram a murmurar. As pessoas pararam de se manifestar nos cultos, e o inimigo passou a fazer manifestações em público”, avalia.

“O maior erro que a igreja pode cometer hoje é parar de adorar na crise. Essa é a hora certa de adorar”, destaca o pastor. “Mais do que quebrar as barreiras, a adoração traz a presença de Deus sobre a Terra. Deus está em toda Terra, porém Ele só se manifesta onde Ele é adorado e glorificado”.

Usando o exemplo de Elias, que incentivou os líderes de Israel e desafiou os profetas de Baal em um momento de crise, Engel diz: “Se Elias tivesse aqui hoje, ele daria uma ordem para todas as igrejas se levantarem e adorar a Deus, mesmo que não seja em um local com muitas pessoas, mas diria para todos sair para fora, dobrar os joelhos nas calçadas, colocar um alto-falante nas janelas, qualquer coisa. Mas jamais parar de adorar”.

Adoração de Davi

De Gênesis a Apocalipse, muitos formato de adoração são registrados pela Bíblia, mas há um destaque para o modelo de adoração exercido no tabernáculo de Davi. Segundo Engel, era uma “adoração desprendidas de regras e preceitos, porém revestida de extrema reverência para com a presença de Deus”.

“Homens e mulheres tinham acesso ao lugar onde estava a Arca da Aliança para oferecerem a sua adoração ao Criador. Um local simples, mas cheio da glória do Senhor”, observa. “Eram 24 horas, não havia tempo para começar ou terminar, adoração era contínua, com orações, louvor, intercessão e adoração em espírito e em verdade”.

Davi foi registrado como um grande adorador, estabelecendo o modelo de adoração 24/7, indica Engel. “Davi não media esforços quando o assunto era agradar a Deus. Aprendemos com Davi que devemos estar dispostos e disponíveis para adorar o Senhor”, afirma o pastor.

“A adoração atraiu a presença de Deus sobre a nação de Israel, e onde O Senhor está não falta nada. Quando fazemos do Senhor realmente o nosso pastor, somos conduzidos às águas tranquilas, longe das crises, longe das turbulências e das enfermidades. Ele nos protege”, afirma Engel.

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