Pastor é torturado e morto por falar de Jesus, no Sudeste da Ásia

De acordo com um missionário, o pastor estava sendo ameaçado há alguns meses, mas não desistiu de pregar o Evangelho.

Fonte: Guiame, com informações de MNNAtualizado: sexta-feira, 16 de dezembro de 2022 às 11:27
Pastor assassinado deixa esposa e oito filhos. (Foto: Reprodução MNN/Cortesia FARMS International)
Pastor assassinado deixa esposa e oito filhos. (Foto: Reprodução MNN/Cortesia FARMS International)

Alguns meses atrás, um pastor que vivia no Sudeste da Ásia — cujo nome não pode ser mencionado por razões de segurança — foi ameaçado de morte por seus opositores caso não parasse de pregar o Evangelho. 

Corajosamente, ele não negou a Cristo e continuou evangelizando e pregando às pessoas daquele lugar. 

Certo dia, após viajar para dar uma palestra em outra aldeia, o pastor ficou desaparecido. As pessoas que o aguardavam na igreja começaram a perguntar sobre ele, conforme notícias do Mission Network News. 

Procurado pelos fiéis

Um grupo de fiéis decidiu procurar o pastor e, infelizmente, encontrou seu corpo perto da estrada que ele percorreu para chegar ao compromisso de pregação.

Segundo as autoridades policiais, o corpo apresentava sinais de tortura. Sabe-se que, em 2018, o pastor havia sido preso e forçado a renunciar sua fé. 

De acordo com Tim Landis, da FARMS International — uma organização que apoia cristãos em situação de pobreza — o pastor se recusou a negar a Cristo e seguiu com sua missão de pregar o Evangelho

‘Disposto até a morrer por Cristo’

Tim explica que a morte do pastor é semelhante à morte de Estêvão, citado no livro de Atos: “Fortalece e faz a Igreja crescer, mesmo que seja em meio a uma perseguição”.

“Este país não aceita nada que esteja em desacordo com suas próprias regras, e o pastor era muito diferente dessas regras, por isso foi ameaçado várias vezes”, disse Landis.

“Ele estava disposto a morrer por sua fé em Cristo, pelo avanço do Evangelho e pelo fortalecimento das igrejas naquele país”, destacou o missionário. 

Agora, conforme disse Landis, o que resta é orar pela família do pastor para que todos sejam confortados. “Ele deixa esposa, oito filhos e várias igrejas”, concluiu Lands ao pedir também orações pelo ministério FARMS, que tem encorajado cristãos em situação de perseguição.

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