Bruce e Shelby Faltynski receberam algumas ligações do Child Services — Departamento de Serviços Infantis de Indiana, nos EUA — que buscava saber se o casal queria adotar uma bebê de 45 dias, que foi deixada numa caixa, em frente a um hospital em Lake County, um subúrbio de Chicago.
Uma lei no Estado, conhecida como Porto Seguro, permite que uma pessoa entregue anonimamente um bebê com até 45 dias, sem correr o risco de ser presa ou processada.
O casal, que permanecia no sistema de adoção, não sabia se deveria adotar a menina ou não, mas interpretou os esforços do Child Services como “a mão de Deus em ação”. Depois de passar no processo de triagem, o casal a adotou oficialmente em 18 de novembro, chamando-a de Myah.
Família Faltynski. (Foto: Reprodução/Facebook Shelby Faltynski)
‘Queríamos mostrar o amor de Deus a outras crianças’
“É uma verdadeira bênção poder adotá-la por meio desse processo", disse Bruce, de 39 anos, à Fox 10.
Bruce revelou que ele e a esposa lutam contra a infertilidade. “Uma das coisas que nos sentimos chamados a fazer, em nosso período de espera, foi nos tornarmos pais adotivos”, disse Shelby, de 35 anos.
“Enquanto esperávamos que Deus nos desse nossos próprios filhos, nosso coração desejava mostrar o amor Dele a outras crianças”, continuou ao contar que já haviam adotado uma menina, Kaia com 5 anos. Agora ela está com 8 anos.
O casal disse que já era feliz como família, mas que agora se sentem ainda mais completos. “Somos tão abençoados por poder aumentar nossa família dessa maneira”, disseram.
Família Faltynski. (Foto: Reprodução/Facebook Shelby Faltynski)
Sobre Myah
Quando Myah foi encontrada por funcionários do hospital, ela imediatamente recebeu atendimento da equipe médica.
Os profissionais que fizeram os exames necessários disseram que Myah já havia sofrido um derrame e corria o risco de apresentar déficits neurológicos e convulsões.
Shelby disse que ao receber as notícias, sentiu que estava preparada e por isso aceitou adotar Myah. “Eu tenho alguma experiência na área médica, pois trabalhei como enfermeira”, explicou.
Até o momento, o casal observou que Myah se desenvolve normalmente e que progrediu como outras crianças saudáveis de sua idade.
Ao concluir, ela também compartilhou que, no início, ela e o marido tinham dúvidas sobre receber um recém-nascido por causa de seus horários de trabalho, mas ao mesmo tempo, eles queriam saber como era criar um filho desde o nascimento.
Família Faltynski. (Foto: Reprodução/Facebook Shelby Faltynski)
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