A Aliança Evangélica Mundial (WEA) diz que 2020 será o Ano da Bíblia, uma proposta para que os evangélicos de todo o mundo leiam a Bíblia e reflitam mais, invistam na tradução e publicação das Escrituras para facilitar o acesso de todas as pessoas a elas.
Dirigindo-se aos milhares reunidos no Dia Mundial da Juventude de Jesus em Manila, Filipinas, o secretário-geral da WEA, Efraim Tendero disse que "corretamente entendida, a Bíblia nos aponta para o Criador cuja Palavra é verdadeira, justa e dura para sempre”.
"Vamos destacar a importância da Bíblia como a base duradoura para promover a unidade, a liberdade, o desenvolvimento e a qualidade de vida hoje e nos próximos anos", justificou Tendero.
A iniciativa do ano dedicado à Bíblia será lançada formalmente no recém-construído Museu da Bíblia em Washington, DC, em setembro, e conta com o apoio de ministérios como o Wycliffe Bible Translators, a Jocum, a American Bible Society e a Call2All.
A WEA representa cerca de 600 milhões de cristãos evangélicos em todo o mundo com a intenção de "avançar as Boas Novas de Jesus Cristo e efetuar a transformação pessoal e comunitária para a glória de Deus".
A Aliança Evangélica Mundial é um ministério global que trabalha com igrejas locais em todo o mundo com uma rede de igrejas em 129 nações que formaram uma aliança evangélica e mais de 100 organizações internacionais que se unem para dar uma identidade, voz e plataforma mundial aos cristãos evangélicos.
A WEA surgiu em 1846 sendo fundada por cristãos de dez países que se reuniram em Londres com o propósito de lançar, em suas próprias palavras, "uma coisa nova na história da igreja, uma organização definida para a expressão da unidade entre indivíduos cristãos pertencentes a diferentes igrejas".
Este foi o início de uma visão que foi cumprida em 1951, quando crentes de 21 países formaram oficialmente a World Evangelical Fellowship. Hoje, 165 anos após o encontro em Londres, a WEA é uma unidade baseada na fé cristã histórica expressa na tradição evangélica.
Atualmente, a WEA busca fortalecer as igrejas locais por meio de alianças nacionais, apoiando e coordenando a liderança popular e buscando formas práticas de mostrar a unidade do corpo de Cristo.
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