Pela primeira vez em uma década, o número de abortos realizados nos Estados Unidos ultrapassou a marca de 1 milhão.
Em 2023, 1.026.690 abortos foram feitos no sistema de saúde formal (clínicas de aborto, consultórios médicos e prestadores de telessaúde) em todo o país, de acordo com dados do Instituto Guttmacher, uma organização pró-aborto de pesquisa, divulgados na terça-feira (19).
O “Estudo Mensal de Provisão de Aborto” do instituto mostrou que a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva, 15,7 interrupições de gravidez foram feitas no ano passado.
O número representa um aumento de 10% em relação a 2020, e é a taxa mais alta registrada nos EUA em mais de uma década.
A maioria dos abortos (63%) foram realizados através da ingestão de dois medicamentos abortivos (mifepristona e misoprostol), somando 642.700 bebês abortados. A medicação é o método mais comum fornecido nos EUA para interromper gestações.
Em 1990, o número de abortos atingiram o pico de 1,6 milhões. A última vez que a quantidade de interrupções chegou a marca de 1 milhão foi em 2012.
Depois de quase três décadas de declínio, o número de abortos começou a subir novamente em 2019 e 2020.
Leis pró-vida
Nos 14 estados americanos que restringiram ou proibiram o aborto depois que a Suprema Corte dos EUA derrubou a lei pró aborto conhecida como “Roe V. Wade” em junho de 2022, houve uma diminuição no número de abortos.
Segundo um relatório da Sociedade de Planejamento Familiar, mais de 32.000 bebês foram salvos nesses estados.
O aborto foi a principal causa de mortes no mundo em 2023, pelo quinto ano consecutivo, de acordo o banco de dados em tempo real de saúde e população global, Worldometer. No total, 44,6 milhões de bebês foram mortos no ano passado.
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