Ataques contra igrejas nos EUA se aproximam de 300 casos, diz relatório

Os ataques incluem incêndios criminosos, janelas quebradas, estátuas decapitadas e pichações com termos satânicos.

Fonte: Guiame, com informações de Fox NewsAtualizado: terça-feira, 24 de janeiro de 2023 às 18:02
A porta da frente da Igreja Católica St. Bernard em Madison foi vandalizada em julho de 2022. (Foto: Reprodução/Fox 47 Madison).
A porta da frente da Igreja Católica St. Bernard em Madison foi vandalizada em julho de 2022. (Foto: Reprodução/Fox 47 Madison).

Ataques contra igrejas nos Estados Unidos chegaram a quase 300 casos desde 2020, de acordo com um relatório recente da CatholicVote.

Nos últimos anos, igrejas católicas foram atacadas e depredadas em todo o país, até mesmo em locais distantes, como o Alaska. 

Na última atualização, feita nesta terça-feira (24), 278 ataques a templos foram registrados, incluindo igrejas históricas que ficaram destruídas.

Os ataques contra igrejas incluem incêndios criminosos, janelas quebradas, estátuas decapitadas e pichações com termos satânicos.

O relatório da CatholicVote, organização que luta pela liberdade religiosa nos EUA, observou que "embora os tumultos e saques tenham diminuído no verão de 2020, os ataques às igrejas católicas continuaram e aumentaram".

Embora alguns ataques foram acompanhados por roubo, a motivação por trás da maior parte dos incidentes não foi o ganho material, mas simplesmente pela destruição das propriedades.

Segundo o CatholicVote, apenas 25% dos ataques a igrejas foram punidos com a prisão dos criminosos.

Após a derrubada do direito ao aborto pela Suprema Corte dos EUA, o número de ataques aumentou, com 121 casos registrados. O mesmo fato foi identificado também em um relatório do Family Research Council, divulgado em dezembro.

Os autores do documento, intitulado "A hostilidade contra as igrejas está aumentando nos Estados Unidos” (em tradução livre do português), concluíram que o aumento de ataques a igrejas nos EUA está ligado a "um colapso na reverência social e no respeito pelas casas de culto e religião — neste caso, igrejas e cristianismo".

“Os americanos parecem cada vez mais confortáveis ​​atacando os prédios da igreja, apontando para um problema social maior de marginalizar as crenças cristãs centrais, incluindo aquelas que tocam em questões políticas polêmicas relacionadas à dignidade humana e sexualidade”, afirmou o relatório.

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