Ativistas pró-aborto vandalizam igreja e agridem fiéis, na Argentina

Igreja evangélica foi pichada com críticas aos cristãos por ativistas que defendem o aborto no país.

Fonte: Guiame, com informações do Mundo CristianoAtualizado: terça-feira, 29 de janeiro de 2019 às 12:54
A igreja Centro Cristão de Avivamento, na cidade de Resistencia, capital de Chaco, foi vandalizada. (Foto: Chaco Online)
A igreja Centro Cristão de Avivamento, na cidade de Resistencia, capital de Chaco, foi vandalizada. (Foto: Chaco Online)

Uma igreja evangélica na Argentina sofreu uma série de ataques na tarde da última segunda-feira (21), que teria sido promovida por ativistas do Movimento Classista e Combativo (MCC).

A igreja Centro Cristão de Avivamento, na cidade de Resistencia, capital de Chaco, foi vandalizada por um grupo de aproximadamente 25 pessoas que usavam lenços verdes e coletes do MCC.

De acordo com a Aliança Cristã das Igrejas Evangélicas da Argentina (ACIERA), os ativistas picharam a frente do templo e atacaram fisicamente os membros da congregação.

“Chegou um grupo de pessoas com lenços verdes e saímos porque estavam pintando a igreja. Quando eu coloquei minha mão para impedi-los, uma mulher me empurrou contra a janela e me insultou. Eu reagi dizendo: ‘Você não pode me tocar’, mas ela continuou”, disse Alejandro Mainetti, um dos membros da igreja, ao jornal argentino Diario Norte.

“Eu pedi para ela não me tocar e que eles saíssem, mas eles continuaram pichando e gritando”, acrescentou Mainetti.

Em nota, a ACIERA repudiou o ato de vandalismo e expressou sua preocupação com as frequentes manifestações violentas contra as igrejas na Argentina, desde que a legalização do aborto foi vetada pelo Senado do país em agosto de 2018.

“Estamos preocupados com essa cultura de violência e intolerância que tenta se impor como um estilo para resolver a dissidência em nossa sociedade”, disse a organização.

A Diretoria de Culto, departamento do governo responsável pelas relações religiosas, se solidarizou com a denominação e as pessoas afetadas e condenou “os atos de intolerância que não colaboram com a construção da paz, compreensão e respeito mútuo pelas crenças”.

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