Casal de idosos é ameaçado de ser despejado por promover estudos bíblicos, nos EUA

Os idosos foram informados pela comunidade onde moram que deveriam parar com as reuniões bíblicas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 22 de agosto de 2018 às 14:14
Imagem ilustrativa. Casal de idosos lendo a Bíblia Sagrada juntos. (Foto: Aldo Murillo/Captura/iStock)
Imagem ilustrativa. Casal de idosos lendo a Bíblia Sagrada juntos. (Foto: Aldo Murillo/Captura/iStock)

Um casal de idosos foi ameaçado de ser despejado por promover um estudo bíblico no condomínio onde moram, em Virgínia, nos Estados Unidos.

Em julho, Kenneth e Liv Hauge foram informados pela Evergreens, um condomínio de casas para idosos, que deveriam suspender seu estudo bíblico ou serem despejados até 31 de agosto.

A organização jurídica First Liberty Institute enviou uma carta ao advogado da Evergreens na última quinta-feira (16) exigindo que os idosos possam continuar seu estudo da Bíblia e argumentando que o pedido é contra a Lei de Habitação Justa.

“Expulsar moradores idosos de sua casa por realizarem um estudo bíblico não é apenas revoltante, é ilegal”, disse Lea Patterson, consultora associada da First Liberty. “É assustador que uma empresa use a ameaça de despejo para impedir que os residentes se reúnam para discutir qualquer questão, muito menos a sua fé”.

Kenneth, um pastor luterano aposentado que mora no Evergreens com sua esposa desde janeiro de 2017, começou a realizar um estudo bíblico nas noites de quarta-feira em uma sala comunitária do condomínio.

Em 23 de julho, o casal recebeu uma carta de aviso para “cessar a inadimplência ou sair” de da propriedade. De acordo com o comunicado, o estudo bíblico “causou distúrbios sérios e consideráveis com outros moradores da comunidade”.

O aviso ainda alegava que o estudo semanal estava “operando um negócio não autorizado” e “interferindo no uso de outras instalações da comunidade”. Para amenizar a incoerência do aviso de despejo, a carta dizia que a empresa não era contra as crenças do casal e não pedia que eles deixassem de “praticar sua religião”.

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