O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou nesta terça-feira (4) que está otimista diante dos “sinais de esperança” na América Latina, especialmente com a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil.
“Há muitos sinais de esperança na América Latina atualmente”, disse Bolton em uma conferência organizada pelo jornal The Wall Street Journal em um hotel de Washington, nos Estados Unidos.
Bolton classificou os governos de Mauricio Macri, na Argentina, Iván Duque, na Colômbia e a eleição de Bolsonaro no Brasil, como uma “oportunidade histórica”.
“A chegada de Bolsonaro é uma enorme mudança em relação ao passado”, destacou o assessor sobre o presidente eleito, com quem se reuniu no último fim de semana no Rio de Janeiro.
Diante de mudanças inéditas “desde o colapso da União Soviética”, Bolton ressaltou que está otimista “quanto a relações mais reforçadas com estes países fundamentais”. Por outro lado, fez um contraste com os problemas de Cuba, Venezuela e Nicarágua, países que nomeou como “a troika da tirania”.
“Temos que enfrentar esses regimes e libertar seus povos. Acredito que em todo o continente, não é só um projeto dos EUA, cada vez mais é um projeto de todos os países democráticos da região”, observou.
O governo de Donald Trump impôs várias rodadas de sanções econômicas contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e Daniel Ortega na Nicarágua, e interrompeu a abertura para Cuba impulsionada pelo seu antecessor, Barack Obama.
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