Demitida por valores cristãos, candidata à prefeitura de distrito vence na Justiça

Maureen Martin espera que outros cristãos sejam encorajados na luta contra a discriminação religiosa.

Fonte: Guiame, com informações do Christian ConcernAtualizado: quarta-feira, 10 de maio de 2023 às 17:31
Maureen Martin. (Foto: Reprodução/Christian Concern)
Maureen Martin. (Foto: Reprodução/Christian Concern)

Maureen Martin, de 56 anos, que foi demitida de seu emprego em 20 de abril do ano passado por expressar opiniões cristãs, ganhou o caso na Justiça.

Ela estava concorrendo à prefeitura de um distrito em Londres e expressou suas ideias conservadoras em sua campanha eleitoral.

Por conta disso, ela foi demitida injustamente da L&Q (London & Quadrant Housing Trust) — empresa que promove projetos sociais e econômicos para comunidades — depois de declarar que apoia a definição bíblica para o casamento. 

Ela trabalhou na empresa por mais de 10 anos e, conforme os advogados do Christian Legal Center, ela tem “um histórico impecável como profissional e bons relacionamentos com os colegas LGBT”.

O processo por demissão injusta, discriminação e assédio foi resolvido fora do Tribunal a seu favor.

Punida por expressar suas opiniões bíblicas

Em seu manifesto, na ocasião do processo, Maureen defendeu que o casamento natural entre um homem e uma mulher é o alicerce fundamental para uma sociedade bem-sucedida, além de ser o ambiente mais seguro para criar filhos. 

Ela foi convocada para uma “reunião de investigação” pela L&Q depois que os críticos postaram o folheto no Twitter.

Maureen foi informada que a empresa considerou suas crenças como “discriminatórias, prejudiciais e ofensivas”. 

Depois disso, recebeu a notícia de que seus tweets e seu manifesto eram “homofóbicos e violaram a política de mídia social da L&Q e potencialmente trouxeram descrédito à empresa”.

‘Temos que desafiar esses julgamentos’

Agora que Maureen ganhou o caso, ela espera que outros cristãos sejam encorajados na esfera pública a se manifestarem contra a discriminação religiosa.

“Isso destaca o fato de que você tem que desafiar esses pontos de vista, você tem que desafiar o julgamento, você tem que desafiar o que aconteceu com você, você não pode simplesmente ir embora”, destacou ao concluir.

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