Drag queens são proibidos de ler histórias às crianças nos EUA: “É prejudicial”

O governador de Montana disse que os espetáculos fazem parte de uma "agenda doentia" e que prejudicam a psicologia e o bem estar das crianças.

Fonte: Guiame, com informações do Daily WireAtualizado: quinta-feira, 25 de maio de 2023 às 15:36
Drag queen contando história. (Foto representativa: Piqsels)
Drag queen contando história. (Foto representativa: Piqsels)

Em Montana, nos EUA, drag queens foram proibidos de ler histórias para crianças em bibliotecas e escolas. 

Na segunda-feira (22), o governador Greg Gianforte assinou o “Montana HB 359”, um projeto de lei que proíbe menores de assistir a shows de orientação sexual.

Ele também afirmou que drag queens lendo para crianças fazia parte de uma "agenda doentia" e que os shows feitos por eles eram "prejudiciais à psicologia e ao bem-estar geral de uma criança".

‘Não é permitido apresentação sexual para crianças’

“Uma escola ou biblioteca que recebe qualquer forma de financiamento do estado não pode permitir uma apresentação sexual ou deixar que aconteça ‘A Hora da História’ em suas instalações durante o horário normal de funcionamento”, disse o governador.

Além disso, ele proibiu através do projeto de lei qualquer atividade extracurricular sancionada pela escola, alertando que tais espetáculos (de drag queens) podem ser denunciados pelos pais.  

“Em minha humilde opinião, não existe um show drag que seja bom para a família”, disse o defensor do projeto de lei, deputado Braxton Mitchell.

Sobre o projeto

O projeto de lei foi aprovado pela Câmara controlada pelos republicanos em uma votação de 66 a 33, em fevereiro. O líder da minoria democrata, Kim Abbott, declarou: “Sempre vou me opor a uma performance de drag com a sexualização de crianças”. 

Os democratas tentaram alterar o projeto de lei e substituir algumas referências, mas não tiveram sucesso, conforme o Daily Wire. 

Os críticos explicam que as crianças expostas a tais apresentações com drag queens “podem ver pessoas que desafiam as rígidas restrições de gênero e imaginar um mundo onde as pessoas podem se apresentar como quiserem e pensar que a  fantasia é real”.

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