Depois de uma partida de futebol americano, estudantes chamaram seus pais e torcedores para orar na noite de sexta-feira (17) no Condado de Putnam, no estado do Tennessee. A ação dos jogadores desafiou uma carta recebida pela escola, na qual advogados pedem pelo fim das expressões religiosas de treinadores e professores.
Duas semanas atrás, o conselho escolar de Putnam foi procurado por advogados do grupo “Americanos Unidos pela Separação da Igreja e Estado”, alegando que professores e funcionários das escolas não podem orar com os alunos.
Em uma carta, o grupo denunciou ao conselho escolar os casos de “oração” e “proselitismo” em eventos nas escolas de ensino médio Cookeville e Upperman.
Bob Vick, ex-aluno e fã do time estudantil, publicou uma foto dos jogadores dos colégios Upperman e Stone Memorial após o jogo, liderando pais e torcedores em oração.
“O poder de Satanás foi derrotado esta noite”, escreveu Vick na legenda da foto no Facebook. “A ameaça de um processo para proibir a oração após o jogo foi esmagada pela oração liderada pelos jogadores e apoiada por pais e fãs. Deus abençoe os jogadores do Baxter e Stone por sua fé e coragem”.
Liberdade para alunos, mas não para funcionários
Um advogado da escola argumentou que a lei é clara: “Os tribunais decidiram consistentemente que a oração e o proselitismo não podem ser patrocinados por escolas ou funcionários da escola.”
O conselho escolar defendeu a liberdade religiosa dos alunos, mas ponderou o envolvimento de funcionários. “Como distrito, entendemos a importância da oração na vida dos nossos alunos, professores e funcionários”, disse em declaração à Fox 17 News.
“Apoiamos o direito dos alunos de participarem e liderarem orações de forma espontânea. Esse direito é e continuará sendo protegido. Nós também entendemos que o corpo docente e os membros da equipe não podem liderar ou participar das orações espontâneas lideradas pelos alunos”, acrescentou.
A mudança incomodou alguns pais, que fizeram parte do momento de oração no jogo da última sexta.
“Sabemos que esta é uma escola pública, mas sempre foi opcional para os jogadores orar e foi um evento voluntário. Os jogadores que ainda quiserem orar terão que fazer isso por conta própria”, disse Dustin Whitefield à FOX 17 News.
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