Espanha é o 4º país da Europa a aprovar eutanásia

Além da Espanha, na Europa a eutanásia está legalizada na Bélgica, Luxemburgo e Holanda.

Fonte: Guiame, com informações da BBCAtualizado: sexta-feira, 19 de março de 2021 às 14:59
Parlamentares conservadores protestaram e prometeram derrubar a lei no tribunal constitucional do país. (Foto: Reprodução / EPA)
Parlamentares conservadores protestaram e prometeram derrubar a lei no tribunal constitucional do país. (Foto: Reprodução / EPA)

A Espanha aprovou a lei que legaliza a eutanásia, tornando-se o quarto país da Europa a permitir que as pessoas ponham fim à própria vida em algumas circunstâncias, como doenças incuráveis.

A câmara baixa do parlamento da Espanha aprovou a lei com o apoio dos partidos de centro e esquerda na quinta-feira (18). Foram 202 votos a favor, 141 contra e duas abstenções.

A nova lei, que deve entrar em vigor em junho próximo, permite que adultos com doenças "graves e incuráveis" que causam "sofrimento insuportável" optem pelo fim de suas vidas.

Antes desta aprovação, praticar eutanásia na Espanha era potencialmente punível com uma pena de prisão de até 10 anos.

"Hoje nos tornamos um país mais humano, mais justo e mais livre", tuitou o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez poucos minutos após a votação. “A lei da eutanásia, amplamente exigida pela sociedade, finalmente se tornou realidade”.

Fora do parlamento, grupos a favor e contra o projeto se manifestaram durante o debate e a votação.

Oposição religiosa

A lei enfrentou forte oposição de grupos conservadores e religiosos que acreditam que permitir a eutanásia é um erro.

Um partido político considerado de extrema direita prometeu derrubar a lei no Tribunal Constitucional da Espanha.

Por outro lado, a aprovação da lei foi celebrada por ativistas do ‘direito de morrer’.

Além da Espanha, na Europa a eutanásia está legalizada na Bélgica, Luxemburgo e Holanda.

Canadá e Colômbia também têm lei para a prática da eutanásia.

Em Portugal, a legislação que buscava legalizar a eutanásia foi rejeitada esta semana, com alegações de inconstitucional pelo tribunal superior do país.

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