Esposa de pastor nos EUA comete suicídio e deixa 5 filhos, após lutar com saúde mental

Igrejas nos Estados Unidos estão se unindo para orar e ajudar a família do pastor Christopher Hilken, depois que sua esposa cometeu suicídio deixando o marido e cinco filhos pequenos, sendo um deles ainda bebê.

A informação da morte de Paige Hilken, aos 28 anos, foi dada pelo pastor principal da megaigreja North Coast Church, Larry Osborne, em uma pregação no domingo passado (1). Ele explicou que Paige sofria com problemas de saúde mental.

O marido de Paige, o pastor de jovens Christopher Hilken, vai agora cuidar de cinco filhos com menos de 6 anos. Para ajudá-lo, uma página foi criada para arrecadar dinheiro para ajudar o pai viúvo a sustentar as crianças e pagar as despesas da morte da esposa. Até a publicação desta matéria, foram arrecadados US$ 544.378 — muito além da meta de US$ 25 mil.

Meses antes da morte de Paige, Osborne disse que o pastor Christopher fez uma pausa em suas funções na igreja para ajudar sua esposa a superar seus problemas mentais e emocionais. Paige Hilken também havia se internado em uma clínica psiquiátrica no Arizona (EUA), além de ser acompanhada pela liderança da igreja.

“Ela tinha acabado de se hospedar em um dos melhores lugares do país, uma das melhores clínicas que lida com o que ela estava passando”, disse o pastor Osborne. “Mas, infelizmente, não foi o suficiente”.

De acordo com a  página do Go Fund Me, Paige recebeu um diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático e outros problemas de saúde mental em abril. 

Diante do suicídio de Paige, o pastor Osborne disse em sua pregação que muitos cristãos podem se fazer perguntas: “Como Deus pode permitir isso?” ou “Como pode um líder cristão passar por isso?” Em resposta, Osborne explica que isso acontece porque “vivemos em um mundo decaído”.

“Ser cristãos não nos torna imunes à destruição deste mundo e não nos torna imunes ao nosso próprio pecado ou fraqueza”, disse. “É por isso que Jesus teve que morrer pelos nossos pecados, e é por isso que cada um de nós, em algum momento, vai morrer”.