Aos 116 anos, Hester Ford é considerada a pessoa mais velha viva nos Estados Unidos. Ela é apenas um ano mais nova que Kane Tanaka, de 117 anos, listada pelo Guinness World Records como a pessoa viva mais velha do mundo.
Além de chamar a atenção por sua longevidade, a idosa que vive na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, tem deixado um legado de fé.
Uma de suas netas, Mary Hill, disse ao site Yahoo Life que sua avó é um testemunho vivo de que, se você viver biblicamente, guiado pela fé, Deus vai cuidar de você. “Ela está apenas colhendo os benefícios da semente que já plantou”, afirma Hill. “Ela nos ensinou a viver pela fé, não por vista, e sempre sabe como ajudar os outros”.
Com uma voz forte, apesar da idade avançada, a centenária destacou: “Estou vivendo para o Senhor”.
Quando questionada qual é a melhor parte de viver tanto tempo, Ford é sincera: “Não sei. Eu quero ir para casa, mas o Senhor não está pronto para me receber”.
Hill acredita que é a fonte da longevidade é a forte fé de sua avó. “Ela declara a Bíblia todos os dias. Ela ora ao meio-dia todos os dias pela nossa família e declara o Salmo 23, João 14 e o Pai Nosso todos os dias”.
Na festa de aniversário de Hester Ford, o bolo teve formato de Bíblia. (Foto: Arquivo pessoal/Mary Hill)
Ford sobreviveu a duas guerras mundiais, a pandemia da gripe espanhola de 1918 e aos atuais dias da pandemia do novo coronavírus. Quando questionada se lembra da gripe mortal que ocorreu há mais de 100 anos, Hill diz que sua avó relata que “muitas pessoas estavam doentes e tiveram que se ajudar”.
Hester nasceu em uma fazenda no Condado de Lancaster, na Carolina do Sul, onde colhia algodão antes de se casar com seu marido, John. Ele morreu há mais de cinco décadas, e ela se tornou a matriarca de uma grande família — são 12 filhos, 68 netos e 125 bisnetos.
A idosa morou sozinha na mesma casa em Charlotte até depois de seu 100º aniversário, quando uma queda levou suas filhas a se mudarem para cuidar dela. Hoje, uma das principais cuidadoras de Ford é sua filha de 87 anos, Daisy, que é a mãe de Hill.
Hill diz que sua avó ainda podia andar na esteira até cerca de quatro anos atrás, mas agora ela diminuiu o ritmo e caminha com ajuda. “A saúde dela está boa”, diz a neta. “Ela come bem”.
“Estamos gratos. Estamos orgulhosos. Estamos exultantes e agradecemos a Deus por sua vida, seu amor e tudo o que ela significa para nós”, Hill continua.
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