Igrejas na Rússia ajudam população em meio à guerra: “Estão ouvindo o Evangelho”

Durante o avanço dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, cristãos continuam anunciando Jesus às vítimas.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network NewsAtualizado: segunda-feira, 26 de agosto de 2024 às 19:06
Pessoas abrigadas em uma estação de metrô na Ucrânia. (Foto: Reprodução/G1)
Pessoas abrigadas em uma estação de metrô na Ucrânia. (Foto: Reprodução/G1)

Em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia, as vítimas estão recebendo ajuda de igrejas russas após precisarem sair de suas casas durante os avanços dos conflitos.

Rússia e Ucrânia vêm relatando novos ganhos no campo de batalha conforme avançam sob o território uma da outra. Enquanto isso, novos bombardeios e ataques são anunciados diariamente. 

No dia 6 de agosto, a Ucrânia invadiu a região de Kursk, onde muitos cidadãos fugiram em busca de refúgio.

“Recentemente, em um movimento que pretendia mudar a dinâmica do conflito, o exército ucraniano entrou na Rússia na região de Kursk. Foi uma surpresa para todos, incluindo as pessoas daquela região”, disse Eric Mock, da “Slavic Gospel Association” (SGA).

E continuou: “Um grande número de pessoas deslocadas internamente que estavam em território russo na região estão indo para o norte e leste, longe do conflito”.

Segundo o site Mission Network News, eles estão indo para cidades onde a SGA faz parcerias com igrejas russas para realizar acampamentos de verão cristãos para crianças anualmente. 

Devido à urgência da situação, os cristãos mudaram o objetivo do acampamento para atender às novas necessidades.

“Em questão de horas, conseguimos ajudá-los a comprar recursos para distribuir a centenas de deslocados que passavam pela região”, contou Mock.

“Pessoas que perderam tudo estão vindo para essas igrejas. Elas estão ouvindo o Evangelho de Jesus Cristo e chegando à fé, e você pode ver seus rostos totalmente transformados”, acrescentou ele.

Guerra

Segundo o The New York Times, a Rússia avançou em direção a Pokrovsk, um abrigo na região oriental de Donetsk, na Ucrânia. Nos últimos dias, as tropas de Moscou tomaram pelo menos três assentamentos e chegaram aos arredores de uma cidade ao longo de uma ferrovia para Pokrovsk, um centro logístico para o Exército Ucraniano na região.

O avanço russo colocou os ucranianos na posição precária de defender uma frente crítica enquanto tentavam pressionar outra, tudo com números limitados de tropas e armamento. 

Na última semana, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que o país estava trabalhando para reforçar suas forças no leste com mais homens e armas para resistir ao avanço russo.

Nesta segunda-feira (26), a Rússia fez o maior ataque aéreo à Ucrânia desde o início da guerra, há dois anos e meio. Com centenas de mísseis e drones, as forças de Moscou atingiram Kiev e as principais cidades ucranianas. Na capital ucraniana, ao menos sete explosões foram registradas, e moradores precisaram se abrigar em estações de metrô.

Segundo o G1, pelo menos 15 regiões em toda a Ucrânia foram atingidas, dezenas de pessoas ficaram feridas e até o momento, seis mortes foram confirmadas. No oeste do país, próximo à fronteira com a Polônia, o principal alvo foi o sistema de energia elétrica, que segundo Zelensky, é um problema grave próximo ao inverno.

Zelensky e o comandante da Força Aérea da Ucrânia disseram que o ataque desta segunda foi o maior ataque aéreo da Rússia ao território ucraniano. Na ocasião, Zelensky também pediu ajuda aos países europeus para derrubar drones e mísseis lançados pela Rússia.

A Ucrânia é alvo de frequentes ataques russos desde que Moscou iniciou uma operação militar contra o país vizinho em fevereiro de 2022.

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