O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (11) a criação da fase emergencial do Plano SP, uma nova classificação ainda mais restritiva e proibitiva. A medida afeta todas as igrejas e templos em SP.
O toque de recolher foi ampliado e fica valendo entre 20h e 5h. Atividades esportivas coletivas e celebração de cultos religiosos serão suspensas entre os dias 15 e 30 de março.
As escolas públicas estaduais terão os recessos de julho e outubro antecipados para a próxima segunda-feira (15) para evitar a transmissão comunitária entre jovens e crianças.
O Campeonato Paulista será paralisado por conta do recrudescimento da pandemia do coronavírus. Delegado Olim, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, confirmou nesta quinta-feira (11) para a CNN Brasil que o Paulistão será paralisado.
"O que nós procuramos não é cercear o trabalho e a vida das pessoas, o que buscamos é proteger a vida das pessoas", disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Covid-19. O governo estima que 4 milhões de pessoas deixem de circular na nova fase.
São Paulo é o único estado da região Sudeste do país que atinge níveis de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) acima de 80%, afirma a CNN.
“É a velocidade da instalação da pandemia no nosso estado que compromete a assistência”, afirmou o secretário de Saúde Jean Gorinchteyn. São Paulo tem atualmente 9.184 pacientes internados em leitos de UTI, o equivalente à média de 150 novas admissões por dia.
O número de internações é 47% maior do que o registrado na primeira onda da pandemia. O estado está há 20 dias consecutivos registrando recordes de pacientes internados em UTI Covid.
O que muda:
Serviços de retirada, lojas de materiais de construção, celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas coletivas estão com restrição completa. As atividades administrativas não essenciais, como em órgãos públicos e escritórios de qualquer atividade, deverão adotar o tele-trabalho.
Setores com restrições em SP durante Fase Emergencial do Plano SP. (Foto: Reprodução / Governo de SP)
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