Líder de igreja morre como herói ao salvar mulher de ataque com facas, no Reino Unido

John Rees, de 88 anos, foi esfaqueado no rosto e espancado até a morte depois tentar impedir o ataque a uma enfermeira no País de Gales.

Fonte: Guiame, com informações do Premier Christian NewsAtualizado: sexta-feira, 23 de outubro de 2020 às 19:23
John Rees, de 88 anos, e sua esposa, Eunice, de 87 anos. (Foto: Serviço de Notícias do País de Gales)
John Rees, de 88 anos, e sua esposa, Eunice, de 87 anos. (Foto: Serviço de Notícias do País de Gales)

Um idoso que atuava na liderança de uma igreja no País de Gales foi considerado um herói após tentar proteger uma mulher de um ataque de facas, mesmo que isso tenha custado sua vida.

John Rees, de 88 anos, foi esfaqueado no rosto e espancado até a morte depois tentar impedir o ataque em sua loja em Penygraig, uma vila e comunidade no vale de Rhondda, no sul do país, em maio.

A autora do crime, Zara Anne Radcliffe, de 30 anos, que sofria de esquizofrenia no momento do ataque, se declarou inocente do assassinato na quarta-feira (21), mas admitiu homicídio culposo. Ela também se declarou culpada pela tentativa de homicídio de outras três pessoas.

O promotor Michael Jones QC, chamou a intervenção de Rees de um “ato altruísta e corajoso que lhe custou a vida”.

Entrando na loja e vendo Radcliffe esfaquear a enfermeira Gaynor Saurin, de 65 anos, Jones disse que Rees “mostrou grande coragem” ao tentar enfrentar a agressora, que o esfaqueou no rosto e o espancou com uma garrafa de vidro e extintor de incêndio, o matando.

Rees era lembrado por sua família como “a própria definição de um homem bom, extremamente respeitado e estimado na comunidade”.

A família acrescentou que John “tinha orgulho de sua família, orgulho de ser galês e era devoto” à igreja. “Estamos orgulhosos de suas ações naquele dia, mas não surpresos”, disse o genro de Rees, Patrick Davison Houston. 

Rees deixa sua esposa de 87 anos, Eunice, que estava esperando do lado de fora no carro enquanto seu marido era atacado na loja.

Quando a polícia chegou ao local, Radcliffe disse que “vozes em sua cabeça” a instruíram a matar alguém. Jones disse ao tribunal que as evidências psiquiátricas no caso demonstram que, no momento do ataque, “Radcliffe sofria de uma profunda doença mental”.

Um juiz do tribunal de Merthyr Crown sentenciou Radcliffe a ordens hospitalares, de acordo com a Lei de Saúde Mental. Comparecendo ao tribunal por videoconferência de uma unidade hospitalar segura em Nottinghamshire, Radcliffe foi informada de que, em uma tentativa de proteger o público, sua sentença não teria tempo limitado.

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