Mais de 3.000 pessoas marcham pela vida em Berlim

A marcha foi organizada pela Bundesverband Lebensrecht (BVL), uma organização que reúne diferentes organizações pró-vida alemãs.

Fonte: Guiame, com informações do Evangelical FocusAtualizado: quarta-feira, 23 de setembro de 2020 às 18:58
Pessoas se uniram para marchar pela vida em Berlim. (Foto: Reprodução / Facebook)
Pessoas se uniram para marchar pela vida em Berlim. (Foto: Reprodução / Facebook)

Mais de 3.000 pessoas participaram da “Marcha pela Vida” alemã que aconteceu em Berlim no último sábado, 19 de setembro.

Sob o lema “Nós amamos a vida!” e seguindo estritas medidas contra o coronavírus, milhares se levantaram pelos direitos humanos nas ruas, assistiram ao evento pela televisão ou em casa através de uma transmissão ao vivo.

A marcha foi organizada pela Bundesverband Lebensrecht (BVL), uma organização que reúne diferentes organizações pró-vida alemãs.

Alexandra Linder, Presidente da BVL, destacou que “um estado constitucional humano só pode existir com dignidade humana, que todo ser humano possui incondicionalmente desde sua existência até sua morte”.

Os organizadores apresentaram várias demandas por “mais proteção à vida”. Eles pediram “o fim da eutanásia e do suicídio assistido”; o fim da barriga de aluguel, porque “as mulheres não são máquinas de parto e as crianças não são bens”; e o final do “PGD e exame de sangue pré-natal: a inclusão começa antes do nascimento”.

Manifestantes no Portão de Brandenburgo. (Foto: Reprodução / Facebook)

Além disso, pediram “a proteção do direito à vida desde a concepção: todas as crianças têm o mesmo valor; a preservação da Lei de Proteção de Embriões: Embriões são seres humanos plenos; para vacinas éticas: não use células de crianças abortadas na produção de vacinas; e o direito da gestante de receber ajuda, proteção e informação”.

“A proteção do nascituro tem a ver com reconciliação e com paz”, disse Johannes Singhammer, ex-vice-presidente do Bundestag, que participou da marcha. Ele agradeceu a todos os participantes “por lutar pelo direito à vida de todas as pessoas de forma tão pública e visível”.

“Proteger a vida humana também faz parte da proteção do meio ambiente. Não importa se nasce ou ainda não nasceu. A proteção da vida humana não nascida nada tem a ver com ódio e agitação, mas com reconciliação com a criação e com a paz”, disse o democrata-cristão.

Durante toda a marcha houve apresentações musicais da OutbreakBand e da cantora cega Bernarda Brunovic, bem como a apresentação do filme "Unplanned", e testemunhos de diversas pessoas.

Várias contramanifestações também ocorreram ao mesmo tempo da “Marcha pela Vida”, incluindo manifestações não anunciadas que tentaram interromper a manifestação pró-vida.

Manifestantes levam cartazes pró-vida (Foto: Reprodução / Facebook)

Ativistas radicais pró-escolha entoaram vários slogans e colocaram pôsteres contra mensagens pró-vida, alguns deles ofensivos. De acordo com a polícia, os protestos permaneceram em grande parte pacíficos.

Saudações de líderes religiosos e políticos

A marcha terminou com um pequeno culto de adoração. O arcebispo católico romano de Berlim, Heiner Koch, destacou que “a proteção da vida não é uma questão de moralidade ou ética. Pelo contrário, é uma questão de graça”.

O presidente da Aliança Evangélica Alemã, Ekkehart Vetter, e o chefe da Conferência Episcopal Alemã, Georg Bätzing, enviaram suas saudações aos participantes.

Outras personalidades da política e da igreja também enviaram saudações por escrito. Philipp Amthor (CDU) apelou a vozes fortes que representem uma “imagem da sociedade orientada para os valores e afirmativa da vida. A lei deu ao estado um mandato claro para proteger a vida. A Lei Básica não é uma constituição para morrer”.

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