Mais de 62 milhões de abortos foram realizados nos Estados Unidos desde a decisão da Suprema Corte dos EUA sobre o caso ‘Roe v. Wade’, em 1973, que levou à legalização do aborto no país. As informações foram confirmadas em um novo relatório da organização ‘National Right to Life’, que lamenta as vidas perdidas, enquanto celebra o declínio na taxa de aborto nos últimos anos.
O relatório “Estado do Aborto nos Estados Unidos”, divulgado em 21 de janeiro, estima que 62.504.904 abortos foram realizados nos Estados Unidos desde que a Suprema Corte legalizou o aborto em caso de “inviabilidade da gestação” em todo o país por meio de um par de decisões: Roe v. Wade e Doe v. Bolton. Elas foram anunciadas em 22 de janeiro de 1973.
O relatório chegou a tais números usando dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e do Instituto Guttmacher, que é pró-aborto.
A presidente da organização National Right to Life, Carol Tobias, disse que os pró-vida têm motivos para estar otimistas, apesar do número terrível. Isso ocorre em parte porque o número anual de abortos tem diminuído constantemente desde 1990, quando havia 1.608.600 abortos, de acordo com Guttmacher. Em 2013, o número anual de abortos caiu para menos de 1 milhão (958.700). Em 2015, o número anual de abortos caiu para menos de 900.000 (899.500).
A comunidade pró-vida, disse ela, está "movendo nossa nação para longe do legado mortal de Roe e Doe".
“Essa queda nos números pode ser atribuída a uma série de fatores, mas entre eles estão os esforços da National Right to Life e sua rede de afiliadas estaduais para promulgar leis de proteção que fornecem proteção legal para crianças em gestação e oferecem esperança e ajuda para suas mães”, Carol escreveu no relatório. “Esses esforços legislativos estão no centro de nosso trabalho e são uma das chaves para acabar com o aborto nos Estados Unidos”.
“Tudo isso é uma boa notícia”, escreveu ela. “A educação pró-vida e os esforços legislativos estão causando um impacto em nossa cultura e na vida das mulheres que enfrentam uma gravidez inesperada. Mas ainda há muito a ser feito”.
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