O sentimento de frustração tomou conta das equipes de natação feminina dos EUA, enquanto as mulheres assistiram a atleta transgênero Lia Thomas vencer atletas olímpicas e quebrar recordes.
A participação de atletas transgêneros nas equipes têm sido alvo de discussão por causa da diferença biológica entre homens e mulheres e, segundo os médicos, essa é uma questão inquestionável.
“O gênero não pode superar a biologia”, disse recentemente Sebastian Coe, campeão olímpico e chefe do Mundial de Atletismo, que governa o atletismo internacional.
Enquanto isso, ativistas trans tentam silenciar seus críticos, a quem chamam ironicamente de TERFs, que significa “feministas radicais trans-excludentes”. Atletas universitárias denunciam a desvantagem competitiva são rotuladas como “transfóbicas” e “intolerantes”, e evitam falar por medo de ataques.
Michael J. Joyner, médico da Clínica Mayo em Minnesota, estuda a fisiologia de atletas masculinos e femininos e disse ao The New York Times que “há diferenças enormes nas performances.”
Ele explica que, até o início da puberdade, as meninas crescem mais rápido que os meninos e têm uma vantagem competitiva nessa fase. No entanto, após a puberdade, “você vê a divergência imediatamente à medida que a testosterona aumenta nos meninos”.
Desde o útero, os homens são banhados em testosterona; e a puberdade apenas acelera isso. “Existem aspectos sociais no esporte, mas a fisiologia e a biologia sustentam isso”, disse o Dr. Joyner. “A testosterona é um gorila de 360 quilos.”
Ciência comprova vantagem biológica
Quando um atleta do sexo masculino faz a transição para o sexo feminino, a Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA), que organiza os esportes universitários nos EUA, exige um ano de terapia de supressão hormonal, para reduzir os níveis de testosterona. Foi o que Lia Thomas fez.
Mas estudos revisados por pares mostram que, mesmo após a supressão da testosterona, as mulheres trans mantêm uma vantagem considerável ao competir contra as mulheres biológicas.
Quando Lia Thomas competia entre os homens, ela ficou em 32º lugar na natação livre de 1.650 jardas. Na competição feminina, a atleta trans ficou em 8º lugar e venceu uma corrida por uma margem de 38 segundos.
Transgênero Lia Thomas venceu a prova dos 500 metros livre. (Foto: Divulgação/University of Pennsylvania Athletics)
Thomas ficou em 554º lugar nas 200 jardas livres masculinas; mas subiu para 5º lugar nesta corrida, no campeonato feminino da NCAA de 2022.
Ela ficou em 65º lugar no estilo livre masculino de 500 jardas, mas ganhou o título de campeã feminino.
“Lia Thomas é a manifestação da evidência científica”, disse o Dr. Ross Tucker, fisiologista esportivo que presta consultoria em atletismo mundial, ao New York Times. “A redução da testosterona não removeu sua vantagem biológica.”
A União Americana das Liberdades Civis argumentou que “não é um esporte feminino se não incluir TODAS as atletas mulheres”. No entanto, a maioria dos cientistas vê as diferenças de desempenho entre atletas homens e mulheres como quase inegáveis.
Em 2010, o físico israelense Ira S. Hammerman examinou 82 eventos em seis esportes e descobriu que os recordes mundiais femininos eram 10% mais lentos do que os masculinos.
“Os ativistas confundem sexo e gênero de uma maneira que é realmente confusa”, disse a Dra. Carole Hooven, professora e codiretora de estudos de graduação em biologia evolutiva humana na Universidade de Harvard.
“Existe uma grande diferença de desempenho entre populações normais e saudáveis de homens e mulheres, e isso é impulsionado pela testosterona”, acrescentou Hooven, em entrevista ao Times.
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