Mulher que abortou incentiva grávidas em conflito: “Há outros caminhos"

Stacy Enders fez aborto aos 17 anos, hoje trabalha para ajudar mulheres a levarem gravidez adiante.

Fonte: Guiame, com informações do Pregnancy HelpAtualizado: quarta-feira, 9 de janeiro de 2019 às 19:18
Stacy Enders segura bebê de mulher que recebeu auxílio do Centro de Recursos para a Gravidez. (Foto: Arquivo pessoal/Stacy Enders)
Stacy Enders segura bebê de mulher que recebeu auxílio do Centro de Recursos para a Gravidez. (Foto: Arquivo pessoal/Stacy Enders)

Monoparentalidade é a condição de um dos pais que assume a família sozinho. Com o propósito de ajudar mulheres que são abandonadas pelos companheiros e familiares quando engravidam, Stacy Enders, que passou pela mesma experiência, atua no Centro de Recursos para a Gravidez, na Flórida (EUA).

Stacy passou a ser pastora monoparental credenciada por sua própria experiência de dor e sofrimento como mãe solteira. Por conta de sua história, pode auxiliar jovens grávidas que estão sozinhas, na iminência de interromper a gravidez.

A história de Stacy é dividida em antes e depois de Deus entrar em sua vida. Enfrentando uma gravidez na adolescência, aos 17 anos ela foi pressionada pela mãe a fazer um aborto que, mesmo contra a sua vontade, acabou acontecendo.

“Foi uma experiência horrível”, lembra Stacy, sobre sua história de 30 anos atrás. “Não quero fazer isso”, disse à mãe na época, que a ignorou. Durante o procedimento, Stacy conta que pode sentir o rasgo em seu corpo, enquanto gritava para que parassem. “A enfermeira cobriu minha boca”, lembra.

Hoje cristã, Stacy ajuda jovens que não têm suporte familiar para levar a gravidez adiante. “Eu posso compartilhar a história de Deus e da minha vida com as garotas que pretendem abortar e assim mostrar que existem outras possibilidades, que elas podem encontrar cura para seus traumas como eu encontrei”.

Vida com Deus

Criada sem influência cristã, Stacy passou os próximos anos de sua vida após o aborto fazendo escolhas ruins. Ela conta que sentia raiva, vergonha e culpa por sua experiência com o aborto. Com pouco mais de 20 anos e mãe de dois filhos, Stacy começou a assistir programas de televisão cristãos e encontrou sua vida em Deus.

Ela conta que estava indo à igreja e praticando abstinência por dois anos, quando acabou se envolvendo com um homem com o qual estudava a Bíblia. “Eu era um bebê na fé e acabei caindo nos encantos dele, que era um enganador”, conta.

Stacy engravidou e foi até a Planned Parenthood se cadastrar para fazer outro aborto. “Eu ouvi uma voz dizer: 'Saia daí agora!' Era o Espírito Santo”, disse ela, que obedeceu e foi para um centro de ajuda a grávidas.

Confiança em Deus

Stacy conta que as pessoas a encorajavam a abortar o bebê, mas ela decidiu ouvir Deus. “Senti que era isso que Deus queria que eu fizesse. Foi difícil e eu tive que confiar realmente nEle. Enfrentei meu pecado, fiquei na igreja, fiquei perto do Senhor, e agora eu tenho essa linda garota de 19 anos chamada Zoe; o nome dela significa ‘cheio de vida’”, conta Stacy.

Ela conta que experimentou muitos milagres ao longo de sua caminhada como mãe solteira de três filhos.

“Muitas vezes não tínhamos mantimentos em casa. Meus filhos diziam: ‘Tudo bem, mãe, Deus proverá.Nós apenas temos que confiar nele’”, conta Stacy, mostrando o conselho de seus filhos, cristãos, durante as dificuldades da família.

“Eles estavam certos, naquele dia uma nota de 100 dólares ‘caiu do céu’. É assim que tem sido. O tema da minha vida é a fidelidade de Deus. Eu tenho dez cadernos cheios de histórias de toda a dor que Ele me livrou, de todas as vezes que Ele providenciou saídas”, testemunha.

Ministério

O ministério de “afirmação da vida” foi trazido até Stacy por um pastor monoparental de sua igreja, em 2013. “Eu ajudava na igreja, até que um pastor me encorajou a sair para ajudar as pessoas na comunidade. Então, fui aprender sobre o Pregnancy Resource Center. Amei o que vi e aprendi. Perguntei se poderia trabalhar lá. Duas semanas depois, recebi um telefonema me aceitando [na instituição]”.

Desde janeiro de 2018 Stacy ocupa o cargo de diretora de operações, onde coordena uma equipe com 18 pessoas. “Muitas coisas mudaram nos últimos seis anos, mostrando mais exemplos da fidelidade de Deus”, conta.

 

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